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TIM FESTIVAL
Edição SP do evento acontece em novembro de 2004; Radiohead não vem
POP invisível
LEANDRO FORTINO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Não será 2004 o ano em que o
Brasil assistirá ao vivo ao show do
grupo inglês Radiohead. Quem dá
a má notícia é Monique Gardenberg, organizadora do Tim Festival, encerrado no último sábado,
no Museu de Arte Moderna
(MAM) do Rio.
O evento, que juntou em três
dias shows de jazz, rock, rap e música eletrônica, ficará hospedado
em São Paulo, no ano que vem,
nos dias 5, 6 e 7 de novembro, em
local ainda incerto.
"Queríamos trazer o Radiohead
para São Paulo. Primeiro, o empresário deles disse que o grupo
não se apresentaria para apenas
4.000 pessoas. Então oferecemos
um palco para 10 mil, mas o grupo
desistiu de passar pela América
Latina em 2004", diz Gardenberg.
A banda americana Wilco, que
chegou a ser anunciada para a
versão carioca, é uma das presenças garantidas em São Paulo. Em
negociações está uma segunda
vinda ao Brasil dos pais da música
eletrônica, o grupo alemão Kraftwerk, que se apresentou em 1998.
"Quero levar também a São
Paulo o set do 2 Many DJ's, que foi
prejudicado por ter tocado na
madrugada de quinta para sexta,
com menos da metade da capacidade da tenda, mas fez uma apresentação sensacional", diz Gardenberg sobre a dupla de DJs belgas que fechou a primeira noite
(leia abaixo os cinco melhores, segundo a equipe da Ilustrada).
"As atrações tinham contrato de
exclusividade com o festival, por
isso não puderam tocar em outras
cidades. kd Lang, Front 242 e Public Enemy foram as exceções,
pois somente viriam ao Brasil se
São Paulo estivesse no roteiro.
Mas combinamos de os shows serem anunciados em cima da hora,
para não competir com o Tim."
O White Stripes deveria integrar
esse grupo de exceções e fazer um
show extra em Curitiba, que
aconteceria ontem. A dupla, segundo a Folha apurou, foi o cachê
mais alto do evento -US$ 58
mil- e recusou a oferta da capital
paranaense para se apresentar em
Nova Orleans, por US$ 250 mil.
Em São Paulo, o Tim continua
sem locação certa por causa do
impasse judicial da construção do
auditório projetado por Oscar
Niemeyer no parque Ibirapuera,
que será bancado pela Tim. "Para
conseguirmos reproduzir o ambiente carioca em São Paulo, o
festival teria de acontecer no Ibirapuera. Mas a "prefeitura do verde" não permite eventos cobrados. Tentamos três vezes fazer no
MAM-SP, mas não conseguimos.
Hoje existe a possibilidade de
acontecer porque a Tim está dando um auditório para a cidade."
Com ou sem local no Ibirapuera, o festival acontece de qualquer
jeito em São Paulo em 2004. Por
garantia, a organização já reservou o Jockey Club, que recebeu as
últimas edições do Free Jazz.
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