São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MÔNICA BERGAMO

Luciana Cavalcanti/Folha Imagem
Alessandra e Azuri Safra após se casarem, anteontem, em SP

Alessandra et Azuri e as délices du Brésil

O casamento de um Safra é sempre um acontecimento em São Paulo. Não foi diferente com a celebração da união de Azuri Safra, filho do banqueiro Moise e de Chella Safra, com Alessandra Deweik.

 

A cerimônia foi na sinagoga da Veiga Filho. O lugar estava cercado por 120 seguranças e a entrada só era permitida depois da passagem por um detector de metais. A sinagoga lotou. Perto de 20h, a noiva surge, num Demi Queiroz branco em renda laminada, com a saia em tule rendado. O buquê é de rosas brancas. Começa a cerimônia, celebrada por três rabinos num cenário decorado por orquídeas brancas e seis candelabros. Ao final, Azuri carrega a noiva nos braços. É aplaudido.

A saída da sinagoga foi comparada por alguns convidados com a debandada de um jogo de futebol. Mas tudo correu às mil maravilhas: até mesmo o trânsito de Higienópolis, que costuma ficar impossível em casamentos desse quilate, fluiu de forma razoável, graças aos 90 manobristas escalados para o evento.

 

Os problemas começaram na porta da Hípica Paulista, em Santo Amaro. A segurança rigorosa acabou ocasionando um trânsito inacreditável. Cada carro tinha que parar na barreira de seguranças, apresentar cartões-convite, esperar pela checagem e o OK dos guardas e só então seguir adiante. A fila não andava. Depois de quase uma hora de espera, convidados saltavam de seus veículos e se dirigiam até a festa a pé.

Nos salões -ufa! -, o deslumbre. Construído especialmente para o casamento, o prédio, de cerca de 7.000 m2, tinha teto todo azul com cristais Swarovski imitando estrelas e 16 lustres de cristal. O brilho no alto disputava com o esplendor das jóias de anfitriãs e convidadas.

Os destaques: Chella Safra, que vestia Lacroix e usava um colar de brilhantes "poderosérrimo"; Vicky Safra, mulher de Joseph Safra, de esmeraldas e brilhantes; e Liana Moraes, mulher de José Ermírio de Moraes Neto, com brincos de rubi.

 

Destaque dos destaques: uma lagosta -isso mesmo, lagosta! -de brilhantes que Bethy Lagardère ostentava sobre um vestido rosa choque.

Bethy, a brasileira que se transformou em uma das mulheres mais ricas da França depois de herdar parte da fortuna do marido, Jean-Luc Lagardère, estava com o amigo e fiel escudeiro Naji Nahas.

 

A modelo Daniella Sarahyba acabou sendo um destaque à parte. Não pelas jóias, mas pela surpreendente beleza. Outro destaque: Geraldo Alckmin. Convidado, ele não apareceu.

Estavam na festa, entre outros, o prefeito José Serra e Monica, o secretário Andrea Matarazzo e Sonia, Lázaro Brandão, do Bradesco, Paulo Setubal e Ana Eliza, Andrea Calabi e Marta, Fernando Xavier, da Telefônica, Abram Szajman, Sig Bergamin, Otavio Piva de Albuquerque e Tania, Rogerio Fasano e Ana.

 

Do showbiz, Hebe Camargo, Luciano Huck e Angélica, Faustão e Luciana.

Hebe era uma das mais animadas e "tirou" Luciano Huck para dançar. "O meu medo de dançar com o Luciano é de engravidar!", brincava. Bubi e Graziella Leonetti contavam aos amigos dos inconvenientes que o megacondomínio que a construtora Camargo Corrêa está erguendo, perto do São Francisco Golfe Club, está ocasionando. É que parte da terra da construção está escorrendo e "acabando com as pistas de golfe", reclamava Graziella, inconformada.

Nas mesas, os convidados encontravam um pequeno cardápio com a inscrição "Alessandra et Azuri". O champanhe: Laurent Perrier Brut; o vinho, St. Emilion Château Beauséjour 2000; o uísque, Black Label. O primeiro prato servido foi um risoto de funghi porcini. Já o segundo...Por causa do trânsito na porta, o segundo prato só foi servido perto das 2 h da madrugada. No cardápio, fuile de parmesan reggiano, robalo poelé, effilade de palmitos et poireaux, dessert au chocolat, gâteau de mariage -e délices du Brésil.

 

O fecho da festa foi o show de Lulu Santos. Azuri tirou o fraque, a cartola e ficou só de camisa, onde se lia "Just Married". Nos banheiros, uma passadeira era encarregada de desamassar os vestidos das convidadas.

 

No fim da festa, todos recebiam caixinhas de prata personalizadas. Dentro delas, um bem-casado.


@ - bergamo@folhasp.com.br

COM JOÃO LUIZ VIEIRA E DANIEL BERGAMASCO



Texto Anterior: Viramundos leva ônibus-palco à praça da Sé
Próximo Texto: Cinema: Hollywood amplia investimento no mercado de filmes evangélicos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.