São Paulo, sexta-feira, 03 de dezembro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Dor se impõe no bonito retrato da infância feito por Truffaut

CRÍTICO DA FOLHA

Não existe filme sobre a infância e a adolescência tão bonito quanto "Os Incompreendidos" (Futura, 0h30, 12 anos). Ou existe um, sim, o "Zero de Comportamento".
A rigor é como se o mais recente, de François Truffaut, saísse da barriga do ancestral anarquista que Jean Vigo realizou no começo do cinema sonoro.
Mas em Truffaut a dor se impõe (apesar de todo o humor): o filho rejeitado pela mãe, as durezas da escola, os riscos da rua (lugar, apesar disso, de verdade), isso é o que mais chama a atenção na vivência de Doinel.
No entanto, a cada fotograma o filme escande seu prazer de existir, de dar vida aos personagens, de partilhar ruas com eles. Esse é um filme difícil de evitar.
(INÁCIO ARAUJO)


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