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AA
²
Um fazendeiro do Pantanal (que
narra a história em primeira pessoa) recebe a visita de uma militante dos direitos humanos, interessada em verificar o tratamento
dispensado aos animais e aos seres
humanos na região.
Incomodado com a presença da
mulher, o latifundiário faz de tudo
para esconder dela a existência do
"AA", que o leitor demora a descobrir se se trata de uma pessoa, uma
coisa ou uma atividade.
É um dos contos mais interessantes do livro, colocando em luta
a ética e o gozo, o ascetismo e a leviandade. Seu esboço de enganoso
final feliz deixa no ar muito mais
do que o simples romance entre os
protagonistas.
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