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Produção de R$ 380 mil cobra ingressos de R$ 40 a R$ 50
DA REPORTAGEM LOCAL
Na casa de Raul Cortez a pedido
da Folha, Mário Bortolotto diz
que, com os direitos autorais, finalmente poderá comprar uma
kitchenette, um canto para escrever e atulhar de livros e CDs.
"E eu vou acabar de pagar meu
sítio", devolve Cortez. A produção de "Fica Frio - Uma Road Peça" e "À Meia-Noite um Solo de
Sax na Minha Cabeça" está orçada em R$ 380 mil, para três meses
de temporada e conseqüente turnê por outras cidades. Até agora,
metade dos recursos foi captada.
No teatro Faap, os ingressos
custam de R$ 40 a R$ 50. "O público da Faap vai ver o Raul Cortez, não importa quem escreveu a
peça", diz Bortolotto.
Fã da geração beatnik de Jack
Kerouac e Charles Bukowski,
Bortolotto foi um dos fundadores
do Cemitério de Automóveis em
Londrina (PR), em 82.
Radicou-se em São Paulo desde
1996 e agregou novos artistas, como a atriz e produtora do grupo,
Fernanda d'Umbra, sua mulher.
Na próxima sexta-feira, reestréia "A Frente Fria que a Chuva
Traz", com temporada de duas
semanas. A história das patricinhas que vão a um pagode na periferia expõe a alienação que faz
contraponto ao mínimo de consciência social e política da moçada
dos anos 80 retratada nas peças
produzidas por Raul Cortez.
Nessa noite, será lançado "Doze
Peças de Mário Bortolotto" (327
págs, R$ 30), o quarto volume da
série que ele publica desde 97.
A FRENTE FRIA QUE A CHUVA TRAZ.
Texto e direção: Mário Bortolotto. Com:
Cemitério de Automóveis. Onde: Alfredo
Mesquita (av. Santos Dummont, 1.770,
Santana, SP, tel. 0/xx/ 11/ 6221-3657).
Quando: a partir de sex., às 21h30; qui. a
sáb., às 21h30; dom., às 20h30. Até 14/2.
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