São Paulo, quarta-feira, 04 de fevereiro de 2004

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Produção de R$ 380 mil cobra ingressos de R$ 40 a R$ 50

DA REPORTAGEM LOCAL

Na casa de Raul Cortez a pedido da Folha, Mário Bortolotto diz que, com os direitos autorais, finalmente poderá comprar uma kitchenette, um canto para escrever e atulhar de livros e CDs.
"E eu vou acabar de pagar meu sítio", devolve Cortez. A produção de "Fica Frio - Uma Road Peça" e "À Meia-Noite um Solo de Sax na Minha Cabeça" está orçada em R$ 380 mil, para três meses de temporada e conseqüente turnê por outras cidades. Até agora, metade dos recursos foi captada.
No teatro Faap, os ingressos custam de R$ 40 a R$ 50. "O público da Faap vai ver o Raul Cortez, não importa quem escreveu a peça", diz Bortolotto.
Fã da geração beatnik de Jack Kerouac e Charles Bukowski, Bortolotto foi um dos fundadores do Cemitério de Automóveis em Londrina (PR), em 82.
Radicou-se em São Paulo desde 1996 e agregou novos artistas, como a atriz e produtora do grupo, Fernanda d'Umbra, sua mulher.
Na próxima sexta-feira, reestréia "A Frente Fria que a Chuva Traz", com temporada de duas semanas. A história das patricinhas que vão a um pagode na periferia expõe a alienação que faz contraponto ao mínimo de consciência social e política da moçada dos anos 80 retratada nas peças produzidas por Raul Cortez.
Nessa noite, será lançado "Doze Peças de Mário Bortolotto" (327 págs, R$ 30), o quarto volume da série que ele publica desde 97.


A FRENTE FRIA QUE A CHUVA TRAZ.
Texto e direção: Mário Bortolotto. Com: Cemitério de Automóveis. Onde: Alfredo Mesquita (av. Santos Dummont, 1.770, Santana, SP, tel. 0/xx/ 11/ 6221-3657). Quando: a partir de sex., às 21h30; qui. a sáb., às 21h30; dom., às 20h30. Até 14/2.



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