São Paulo, sexta-feira, 04 de abril de 2008

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Evento sobre Max Feffer destaca mecenato musical

Valsa de autoria do empresário foi interpretada na quarta

DA REPORTAGEM LOCAL

Depoimentos projetados em vídeo, antes do início do concerto em homenagem à memória do empresário e músico amador Max Feffer (1926-2001), valorizaram anteontem, no teatro Cultura Artística, seu papel no mecenato de produções musicais.
O maestro Diogo Pacheco, por exemplo, lembrou a possibilidade de ter contratado a cantora Elizeth Cardoso para cantar no Teatro Municipal de São Paulo a ária das "Bachianas Brasileiras nº 5", de Heitor Villa-Lobos. O jornalista e escritor Roberto Muylaert evocou a produção de um festival de jazz nos anos 70, enquanto o pianista João Carlos Martins citou o estímulo de Feffer, já como secretário estadual de Cultura, para que ele fizesse pelo interior paulistano concertos que relançaram sua carreira.
Betty Feffer, viúva do empresário, disse que ele afirmava gostar da boa música -pouco importava se ela fosse erudita ou popular. Feffer era diretor-presidente da Suzano Papel e Celulose ao morrer em 2001, aos 74 anos.
Ele escreveu uma "Pequena Valsa", interpretada durante o concerto pelo pianista Caio Pagano e pelos 54 músicos do Ensemble Orchestral do Brasil, regido por Cláudio Cruz.
A peça, originariamente para piano solo, foi orquestrada por Marcelo Cesena. Entre seus 142 compassos -é curta, tem apenas quatro minutos de duração-, Pagano pediu que fosse inserida a citação de uma composição do argentino Alberto Ginastera, pela qual Feffer tinha especial carinho.
O concerto, aberto com a "Sinfonia nº 3", de Felix Mendelssohn, teve como segunda peça para piano e orquestra o "Concerto em Lá Menor", de Edvard Grieg.


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