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Baseada em livro, novela exclui eutanásia e lésbica
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
Baseada no livro homônimo
de Lygia Fagundes Telles, de
1954, "Ciranda de Pedra" já havia virado novela em 1981. A refilmagem que estréia amanhã é
chamada de "adaptação livre" e
foi "suavizada".
A história, que na primeira
versão se passava em 1948, agora acontece na São Paulo de
1958 e fala do triângulo amoroso entre Laura (Ana Paula Arósio), seu marido Natércio (Daniel Dantas) e o médico Daniel
(Marcello Anthony).
Desta vez, Daniel não submete Laura à eutanásia nem se
mata no fim. E Letícia, antes interpretada por Mônica Torres
(que está na nova versão em outro papel) e agora por Paola Oliveira, não é lésbica.
"O livro tem uma narrativa
densa. Para o horário das 18h, é
necessário suavizar. Independentemente da classificação indicativa [que estipula para qual
faixa etária o programa é liberado], temos o bom senso de levar ao público uma obra leve e
elegante", afirma Alcides Nogueira, que assina a adaptação.
Os principais atores do elenco foram à entrevista coletiva,
no Rio, no último dia 14. Jornalistas rodeavam galãs como Anthony, Bruno Gagliasso e Caio
Blat, fazendo perguntas, na
maioria das vezes, pessoais. "O
que faz girar a ciranda da vida?", questionaram a Gagliasso. Ele pensa, pensa: "O amor à
vida, ao ser humano, ao animal.
O amor a você mesmo".
Para Anthony, indagaram:
"Você foi vilão nos últimos papéis e está voltando a ser mocinho. É bom ser bom?". E ele:
"Tanto faz. Tendo um bom texto, uma boa direção... Mas, se
pinta vilão, é uma festa. Porque
o mocinho é só deixar ir, ser
perfeito o tempo todo".
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