São Paulo, domingo, 04 de maio de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Baseada em livro, novela exclui eutanásia e lésbica

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO

Baseada no livro homônimo de Lygia Fagundes Telles, de 1954, "Ciranda de Pedra" já havia virado novela em 1981. A refilmagem que estréia amanhã é chamada de "adaptação livre" e foi "suavizada".
A história, que na primeira versão se passava em 1948, agora acontece na São Paulo de 1958 e fala do triângulo amoroso entre Laura (Ana Paula Arósio), seu marido Natércio (Daniel Dantas) e o médico Daniel (Marcello Anthony).
Desta vez, Daniel não submete Laura à eutanásia nem se mata no fim. E Letícia, antes interpretada por Mônica Torres (que está na nova versão em outro papel) e agora por Paola Oliveira, não é lésbica.
"O livro tem uma narrativa densa. Para o horário das 18h, é necessário suavizar. Independentemente da classificação indicativa [que estipula para qual faixa etária o programa é liberado], temos o bom senso de levar ao público uma obra leve e elegante", afirma Alcides Nogueira, que assina a adaptação.
Os principais atores do elenco foram à entrevista coletiva, no Rio, no último dia 14. Jornalistas rodeavam galãs como Anthony, Bruno Gagliasso e Caio Blat, fazendo perguntas, na maioria das vezes, pessoais. "O que faz girar a ciranda da vida?", questionaram a Gagliasso. Ele pensa, pensa: "O amor à vida, ao ser humano, ao animal. O amor a você mesmo".
Para Anthony, indagaram: "Você foi vilão nos últimos papéis e está voltando a ser mocinho. É bom ser bom?". E ele: "Tanto faz. Tendo um bom texto, uma boa direção... Mas, se pinta vilão, é uma festa. Porque o mocinho é só deixar ir, ser perfeito o tempo todo".


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Crítica/livro/"Telenovela - Um Olhar do Cinema": Autor usa cinema para explicar novelas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.