São Paulo, quarta-feira, 04 de agosto de 2004

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FILMES

2001 - Um Maluco Perdido no Espaço
Globo, 15h40.
 
(2001: A Space Travesty). Canadá, EUA, Alemanha, 2001. Direção: Allan A. Goldstein. Com Leslie Nielsen, Ophelie Winter, Damian Mason. Nielsen é o agente designado para resgatar o presidente norte-americano, seqüestrado e mantido em cativeiro na Lua. Paródia não só de "2001" como de vários filmes do gênero que aposta no mau gosto como caminho para a felicidade. E é Leslie Nielsen quem segura as pontas.

Intercine
Globo, 1h55.

O policial "O Álibi" (1997, de Andy Wolk, com Tori Spelling, Jason Brooks) e a aventura "Guerreiros" (1994, de Shimon Dotan, com Gary Busey, Michael Pare) são os filmes elencados pela emissora para a escolha do público.

Mulher Nota 10
SBT, 2h35.
  
(10). EUA, 1979, 119 min. Direção: Blake Edwards. Com Dudley Moore, Julie Andrews, Bo Derek, Dee Wallace. Dudley Moore é um homem que visita a praia a fim de fugir do estresse. Nas areias, conhecerá uma beldade (Derek), mais jovem e que instigará este homem quarentão a experimentar a tentação. Tema um tanto corriqueiro, este da ousadia masculina em pelejar pelo impossível, aqui ganha moldes pouco ousados, decepcionantes já que estamos em obra de Blake Edwards. Mas há algo em Moore, pelo menos neste filme, que merece olhos bem abertos. Somente para São Paulo.

Amor A Toda Velocidade
Globo, 3h45.
    
(Viva Las Vegas). EUA, 1963, 85 min. Direção: George Sidney. Elvis Presley, Ann-Margret. Elvis é um piloto de corrida que, em Las Vegas, se apaixona pela bela Ann-Margret. Problema: seu rival nas pistas também. Um extraordinário Elvis Presley em ação, inclusive como ator. E, à sua maneira, Sidney faz cinema moderno ao optar pela ausência de roteiro sólido e deixar seu filme entregue à engenhosidade da decupagem como exercício cinematográfico por excelência, quase ao estilo de Jean-Pierre Melville. (PSL)

Violência e paixão

PAULO SANTOS LIMA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Muitos não viram em "Gangues de Nova York" (HBO, 23h15) um "autêntico Scorsese". Ora, com exceção de um certo lamê estilístico que polui o filme, a grande questão corrente na obra do diretor está lá, a da violência como expressão humana e também essência de uma nação.
Isso certamente gerou frustração e estranhamento. Porque a Nova York de Scorsese ainda está longe da poderosa imagem dos arranha-céus ornando o horizonte e é mais um mundo explodindo entre civilização e barbárie. E quando a imagem de cartão-postal finalmente surge, no epílogo, é apenas para legitimar a marginália esquecida.
Em "Amélia" (Canal Brasil, 14h20), Ana Carolina também fala da violência que configurou um país, a do primeiro encontro entre duas culturas.


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