São Paulo, quinta-feira, 04 de agosto de 2011

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No palco, a vida do cantor é contada através das músicas

DO RIO

A adaptação do bem-sucedido livro de Nelson Motta ("Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia") compacta as 392 páginas da obra em duas horas e meia de peça, com 14 trocas de cenário e 22 números musicais.
"A ideia era que as músicas estivessem a serviço da história, foi por esse processo que as escolhemos. Mas é lógico que não dava para fazer sem "Primavera", "Azul da Cor do Mar", "Não Quero Dinheiro"", diz João Fonseca, que dirige o musical e colaborou com Nelson Motta no roteiro.
"A gente tem a sorte de que muito da vida do Tim está nas músicas", diz o diretor. E é seguindo essa estrutura que o musical conta as principais passagens da vida de Tim, da infância na Tijuca à morte no palco em Niterói.
Quem leu o livro vai identificar diversos trechos no palco: Tim comendo o conteúdo das marmitas que deveria entregar, quando criança; os encontros com Erasmo, Roberto e Jorge Ben Jor pré-fama; a temporada nos EUA, o sucesso, as drogas, as mulheres, a fase "Racional". Também aparecem as célebres frases espirituosas do cantor, como o diálogo entre ele e Motta (também personagem da peça) quando este contou que a filha dera o nome de Tim ao gato. "Já sei, porque é preto, gordo e cafajeste", respondeu o cantor.
"O mais importante era mostrar o artista, é uma vida rica, venceu contra tudo e contra todos, da maneira mais espontânea e verdadeira", diz o diretor.
O musical estreia amanhã no teatro Carlos Gomes, no Rio, para uma temporada de um mês. Deve estrear em São Paulo em janeiro.


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