São Paulo, domingo, 04 de setembro de 2011

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FOLHA LANÇA COLEÇÃO DE GRANDES ARQUITETOS

Em 18 livros, série apresenta trabalho dos principais arquitetos do mundo; volume de estreia, no próximo domingo, traz obra de Frank Lloyd Wright

DE SÃO PAULO

Chega às bancas, no próximo domingo, a Coleção Folha Grandes Arquitetos, dedicada a apresentar a obra de alguns dos principais nomes da área desde o fim do século 19 até os dias de hoje.
Cada um dos 18 volumes traz obras selecionadas de um grande arquiteto, com infográficos, fotos, desenhos e textos de especialistas. Toda semana um novo título chegará às bancas de todo o país, até 1º de janeiro de 2012.
Entre os nomes selecionados estão representantes de diferentes países, períodos e escolas arquitetônicas.
Do "gótico" peculiar de Antoni Gaudí aos prédios high-tech do contemporâneo Renzo Piano, a coleção passa também pela trajetória de grandes modernistas, como o brasileiro Oscar Niemeyer e os estrangeiros Mies van der Rohe, Alvar Aalto, Le Corbusier e Álvaro Siza.
O volume de estreia é dedicado ao americano Frank Lloyd Wright, autor da célebre Casa da Cascata e um dos mais influentes arquitetos do séc. 20. Os volumes 1 e 2 (Renzo Piano) serão vendidos juntos pelo preço de um.
Outros nomes selecionados são os de Jean Nouvel, Zaha Hadid, primeira mulher vencedora do Pritzker (o mais importante prêmio da arquitetura), e Norman Foster.
Cada livro avulso (80 págs.) custará R$ 16,90; a coleção completa, R$ 287,30 (veja os preços para cada Estado ao lado). Assinantes Folha, Edição Digital e UOL têm descontos nos lotes.

FRANK LLOYD WRIGHT (1867-1959)
Dos mais influentes arquitetos do século 20, o americano teve centenas de projetos construídos, entre eles o da célebre Casa da Cascata e o da casa Robie, nos EUA. Representante da chamada arquitetura orgânica, propunha um diálogo intenso entre os projetos e a natureza ao entorno

RENZO PIANO (1937)
Um dos representantes da arquitetura high-tech, marcada pelo uso de tecnologia avançada, o italiano é autor de importantes projetos como o do Centro Georges Pompidou, em Paris, e o Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka. Recebeu o Pritzker, o mais importante prêmio da arquitetura, em 1998

OSCAR NIEMEYER (1907)
Mais importante arquiteto brasileiro, figura-chave do modernismo, é o autor da arquitetura de Brasília. Entre suas obras, espalhadas por todo o mundo, estão o conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte, e o Centro de Le Havre, na França. Ganhou o Pritzker em 1988

ANTONI GAUDÍ (1852-1926)
Arquiteto catalão, é autor de alguns dos principais símbolos da cidade de Barcelona, como a Sagrada Família e o Parque Güell. Partiu de influências da arquitetura gótica e mourisca para criar um estilo modernista peculiar, em edifícios de formas fantásticas e esculturais

LE CORBUSIER (1887-1965)
Arquiteto e urbanista franco-suíço, lançou as bases do movimento moderno de características funcionalistas, pregando o uso de estruturas simples e pouca ornamentação. Entre suas obras estão a Vila Savoye e a capela de Ronchamp, ambas na França

SANTIAGO CALATRAVA (1951)
Espanhol, nascido em Valência, o arquiteto e engenheiro é autor de uma série de projetos de estrutura complexa e configuração assimétrica. Entre eles estão a Cidade das Artes e das Ciências, na Espanha, e o Complexo Olímpico de Atenas, na Grécia

NORMAN FOSTER (1935)
Conhecido por projetos tecnológicos e de alta complexidade, o arquiteto inglês é autor de obras mundialmente famosas como a restauração do Reichstag, em Berlim, e o aeroporto de Pequim, na China. Foster foi ganhador do Prêmio Pritzker no ano de 1999

JEAN NOUVEL (1945) Premiado arquiteto francês (ganhador do Pritzker em 2008), Nouvel é autor de projetos de formas e texturas não convencionais. Entre eles, a imponente torre Agbar, em Barcelona, o teatro Guthrie, em Minneapolis, e o célebre Instituto do Mundo Árabe, em Paris, que o consagrou em 1987

TADAO ANDO (1941)
Mesmo sem ter cursado arquitetura, o autodidata japonês alcançou grande destaque no cenário mundial, recebendo o Pritzker de 1995. Tem importantes projetos marcados pelo uso de concreto aparente, como a Igreja da Luz, na cidade de Ibaraki, e o conjunto Rokko Housing, em Kobe

STEVEN HOLL (1947)
Celebrado pelos projetos de museus como o Nelson-Atkins, em Kansas, e o Kiasma, em Helsinki, o americano é conhecido pelo experimentalismo e pelos jogos com o vazamento de luz natural. Destaca-se aí a obra do Simmons Hall, nos EUA, em que a fachada se compõe de pequenas janelas

DOMINIQUE PERRAULT (1953)
O arquiteto francês se tornou famoso nos anos 1990 com projetos grandiosos como o do hotel Industrial Berlier, em Paris, e o Velódromo de Berlim. Em suas obras, cheias de formas assimétricas, apresenta uma longa pesquisa com o uso de materiais como aço e vidro

MIES VAN DER ROHE (1886-1969)
Um dos maiores nomes da arquitetura do século 20, o alemão naturalizado americano é autor de projetos como a Nova Galeria Nacional, em Berlim, e o pavilhão alemão para a feira de Barcelona. É autor da célebre frase ªmenos é maisº, que dá sentido à sua arquitetura

ZAHA HADID (1950)
Primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker, em 2004, a iraquiana radicada na Inglaterra é autora de importantes projetos ao redor do mundo, marcados pelo uso de formas assimétricas e visuais futurísticos. Entre eles estão o edifício da BMW, em Leipzig, e a arrojada pista de ski de Innsbruck, na Áustria

RAFAEL MONEO (1937)
Com uma grande quantidade de projetos em seu país natal, a Espanha, Moneo busca um constante diálogo com a história de cada lugar. É o que se vê, por exemplo, no Museu Nacional de Arte Romana, em Mérida, todo feito de tijolos aparentes.
É ganhador do Pritzker de 1996

ÁLVARO SIZA (1933)
Mais importante arquiteto português em atividade, Siza ganhou o Pritzker em 1992. Com grande número de obras construídas, como a do pavilhão de Portugal na Expo 98, em Lisboa, e o museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, tem como marca de muitas delas o uso de concreto de cor branca

ALVAR AALTO (1898-1976)
Arquiteto finlândes, mais importante nome do movimento moderno escandinavo, Aalto é outro adepto da chamada arquitetura orgânica, com obras como o Finlândia Hall, em Helsinque. Como designer criou móveis e vasos que se tornaram célebres ao redor do mundo

DAVID CHIPPERFIELD (1953)
Com uma ampla experiência na construção de museus e com obras em todo o mundo, o arquiteto inglês tem projetos marcados pelas amplas aberturas para a luz natural e pelo uso de linhas retas. É autor do Neues Museum, em Berlim, e do Museu Figge, em Davenport

KENGO KUMA (1954)
Dos arquitetos japoneses mais importantes da atualidade, Kuma mistura aspectos da cultura de seu país e do Ocidente (morou nos EUA). É autor do Museu de Arte Suntory, em Tóquio, e da Casa de Chá Moderna, em Frankfurt, cuja forma evoca uma luminária japonesa


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