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FESTIVAL DE ACAPULCO
Produção local tem amostra no evento
México também faz
contato com a França
da Redação
Durante alguns dias do ano,
Acapulco passa a lembrar, para
quem pensa em cinema, algo
mais do que o cenário de um
dos filmes de Elvis Presley. Em
99, os dias são 10, 11, 12, 13 e 14
de novembro, durante os quais
acontece o 4º Festival de Cinema Francês da cidade, exibindo
produções recentes.
A mostra, que tem por sede o
balneário desde 96, é uma das
que a Unifrance, associação
criada há 50 anos, realiza para
promover o cinema francês.
Para esta edição estão programados 14 longas franceses e
quatro mexicanos, além de dez
curtas-metragens (seis da França e quatro do México). Um
evento comercial paralelo exibirá mais de 40 outros filmes, de
ambas as nacionalidades.
Entre os franceses, destacam-se o novo longa de Régis Wargnier -diretor de "Indochina"
(91)-, "Est-Ouest" (Leste-Oeste), que fala da trágica repatriação de russos fugidos para o
Ocidente, promovida por Stálin
em 1946, e "Les Enfants du Siécle" (Os Filhos do Século), de
Diany Kurys, sobre a relação entre os escritores George Sand (a
estrela Juliette Binoche) e Alfred
de Musset (Benoît Magimel).
Um dos atrativos do festival
de Acapulco é convidar, para
debates após as sessões, participantes dos filmes que mostra.
Estarão lá, entre outros,
Wargnier, Bruno Dumont (cujo
filme "A Humanidade" foi exibido este mês na 23ª Mostra Internacional de Cinema de SP),
Catherine Breillat e Caroline
Ducey, diretora e protagonista
do comentado "Romance", que
passou por aqui em agosto.
Em julho de 99, São Paulo
também teve uma mostra da
Unifrance. O destaque foi o premiado "A Vida Sonhada dos
Anjos", primeiro longa de Erick
Zonca, que entraria em circuito,
com sucesso, no mês seguinte.
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