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Vinho
Vinícola da Toscana traz bons tintos
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
O Brasil recebeu neste ano
um bom número de produtores que visitaram o país
apresentando seus goles. Argentinos e chilenos foram os
campeões, mas os italianos
não ficaram atrás. Um dos
últimos a aportar por aqui
foi Alessandro Cellai, da Castellare di Castellina, renomada vinícola da Toscana.
A casa, encravada na região do Chianti, tem cerca de
33 hectares de vinhas focadas nas uvas nativas, como a
sangiovese, base dos grandes
tintos do lugar. O seu portfólio abriga o I Sodi de San Níccoló, um dos primeiros supertoscanos, time no qual
militam rubros como Tignanello ou Sassicaia.
Cellai serviu a edição 2001
do I Sodi (um sangiovese-malvasia nera), muscular,
marcado por carvalho novo
bem mesclado com fruta,
mas que peca (como muitos
desses tintos) por ter preço
exagerado para seu desempenho (91/100, R$ 373).
Com pouco mais, por
exemplo, poderia se comprar não um, mas três bons
tintos provados no evento.
Um é o Governo di Castellare 2006 (frutado, macio,
equilibrado, bela escolta para uma massa, 88/100, R$
80). Os outros, dois Chianti
Clássico: o 2005, denso, com
sabor longo, que lembra
compota de ameixa e especiaria (90/100, R$ 119), e o
Riserva 2004 -frutas vermelhas, toques balsâmicos e
de madeira, complexo e delicioso (92/100, R$ 187). Todos podem ser encontrados
na importadora Vinci, tel.
0/xx/11/2797-0000.
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