São Paulo, sexta-feira, 05 de janeiro de 2001

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CRÍTICA


Pode dispensar o DJ da sua festinha



DE PARIS



Se você é do tipo que odeia medalhões da disco music, como Bee Gees, Village People e Gloria Gaynor, e se arrepia quando vê a capinha da trilha do filme "Priscila, a Rainha do Deserto", pode escutar "A Night at the Playboy Mansion" sem medo. Dimitri from Paris também odeia a disco music comercial.
O próprio Dimitri conseguiu resumir bem o recheio de "Playboy". "É disco para gente feliz que quer fazer festa sem se importar se está na moda ou não tocar disco music", bem definiu o DJ para a Folha.
É isso. Durante 74 minutos você vai poder dispensar o DJ da sua festinha.
Evidentemente, o disco vem mixado para que você não precise sair correndo para mudar de faixa no final de cada música.
Pouco importa se você não conhece Black Masses, Sunburst Band, Cerrone, Mecca Headz ou Shangri-La. O bacana é que, depois de três ou quatro sessões de "Playboy", você vai estar cantando junto com esse povo.
Até a brasileira Salomé da Bahia, que entrou no CD com a bregona "Outro Lugar", pode ser legal se você se livrar dos preconceitos.
Difícil não sair cantarolando todos os "lá-lá-lás" banais da música logo depois da primeira escutada.
"Playboy" saiu em março do ano passado na Europa, EUA e Japão e vendeu quase 200 mil cópias, nada mal para uma compilação de DJ com músicas praticamente desconhecidas.
"Esse é um álbum para agradar a muitos. É popular, mas nem por isso é um disco burro. Acho que ele tem uma alegria sutil e posso elogiar descaradamente porque as músicas não são minhas", disse ainda Dimitri. E a gente assina embaixo.
(CA)



A Night at the Playboy Mansion
   
Lançamento: Virgin
Quanto: R$ 25, em média




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