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CRÍTICA
Pode dispensar o DJ da sua festinha
DE PARIS
Se você é do tipo que odeia
medalhões da disco music,
como Bee Gees, Village People e
Gloria Gaynor, e se arrepia quando vê a capinha da trilha do filme
"Priscila, a Rainha do Deserto",
pode escutar "A Night at the Playboy Mansion" sem medo. Dimitri
from Paris também odeia a disco
music comercial.
O próprio Dimitri conseguiu resumir bem o recheio de "Playboy". "É disco para gente feliz que
quer fazer festa sem se importar
se está na moda ou não tocar disco music", bem definiu o DJ para
a Folha.
É isso. Durante 74 minutos você
vai poder dispensar o DJ da sua
festinha.
Evidentemente, o disco vem mixado para que você não precise
sair correndo para mudar de faixa
no final de cada música.
Pouco importa se você não conhece Black Masses, Sunburst
Band, Cerrone, Mecca Headz ou
Shangri-La. O bacana é que, depois de três ou quatro sessões de
"Playboy", você vai estar cantando junto com esse povo.
Até a brasileira Salomé da Bahia, que entrou no CD com a bregona "Outro Lugar", pode ser legal se você se livrar dos preconceitos.
Difícil não sair cantarolando todos os "lá-lá-lás" banais da música logo depois da primeira escutada.
"Playboy" saiu em março do
ano passado na Europa, EUA e Japão e vendeu quase 200 mil cópias, nada mal para uma compilação de DJ com músicas praticamente desconhecidas.
"Esse é um álbum para agradar
a muitos. É popular, mas nem por
isso é um disco burro. Acho que
ele tem uma alegria sutil e posso
elogiar descaradamente porque
as músicas não são minhas", disse
ainda Dimitri. E a gente assina
embaixo.
(CA)
A Night at the Playboy Mansion
Lançamento: Virgin
Quanto: R$ 25, em média
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