São Paulo, sexta-feira, 05 de janeiro de 2007

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Leia a carta assinada por João Jardim

DA REPORTAGEM LOCAL

A seguir, o texto de João Jardim ao "Almanakito":

 

"Chico Buarque, Caetano Veloso e João Bosco não tinham data disponível, nas duas ocasiões diferentes em que realizamos as entrevistas. Assim como eles, outros fizeram doce.... O Aldir [Blanc] deu ótima entrevista, mas falou mais dele do que sobre a Elis. Acabou aparecendo um trecho mínimo.
Mas, para mim, a maior ausência foi a do Cesar Camargo Mariano, que está vivo e fugiu da raia!!
Sobre as drogas, o trecho foi cortado no último dia de edição, poucas horas antes de ir ao ar... Foi uma decisão nossa, dos diretores e autores, era muito agressivo, a morte dela foi muito agressiva. Até hoje é um assunto traumático para todos da família dela. Tínhamos consciência de que todos na imprensa iriam reclamar. Achamos que, já que não seria possível falar tudo, era melhor não falar nada.
Pessoalmente, acho que Elis ainda é uma mistério, é preciso se fazer algo mais profundo sobre ela. Trabalhei loucamente para fazer algo acima da média do que se vê na Globo hoje. Não sei se conseguimos... O resultado emociona, e a audiência foi ótima -pico de 36 às 22h. E, hoje, na Globo, somente a audiência interessa."


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