São Paulo, terça-feira, 05 de janeiro de 2010

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10 apostas para 2010

Jovens curadores em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Recife indicam dez novos artistas que devem despontar no circuito das artes plásticas neste ano de Bienal de SP e auge do mercado no Brasil

SILAS MARTÍ
DA REPORTAGEM LOCAL

No fim desta primeira década do século, surge uma geração híbrida de jovens artistas.
Estão todos preocupados em repensar suportes, assumindo mesmo o papel de inventor. Dentro do circuito, não se contentam com a posição do artista. Querem ser curadores e galeristas ao mesmo tempo.
Em resposta à avalanche tecnológica, tentam voltar às bases, reafirmando o poder de invenção das técnicas analógicas. No refugo do digital, criam mecanismos simples, de novas câmeras a vitrolas adaptadas.
Parece ressurgir também com novo fôlego a performance: artistas que fazem da própria vida um ato artístico.
Com a ajuda de jovens curadores em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Recife, a Ilustrada começa este ano indicando dez jovens artistas sem galeria que devem ganhar cada vez mais espaço na arte do país.
Integraram o time de seleção Márcio Harum, que cuidou da lista paulistana, a artista e galerista Laura Lima, no Rio, e as curadoras independentes Clarissa Diniz, em Recife, e Gabriela Motta, na capital gaúcha.
Nos dez mais para 2010, estão nomes que repensam a fotografia e recursos audiovisuais, como a dupla Melissa Dullius e Gustavo Jahn, o pernambucano Deyson Gilbert e os gaúchos Letícia Ramos e Cristiano Lenhardt. Entre os performers, os cariocas Fernando de la Rocque e Gabriela Mureb. Na arte sonora, o jovem Abel Duarte, também do Rio.


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