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10 apostas para 2010
Jovens curadores em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Recife indicam dez novos artistas que devem despontar no circuito das artes plásticas neste ano de Bienal de SP e auge do mercado no Brasil
SILAS MARTÍ
DA REPORTAGEM LOCAL
No fim desta primeira década do século, surge uma geração híbrida de jovens artistas.
Estão todos preocupados em
repensar suportes, assumindo
mesmo o papel de inventor.
Dentro do circuito, não se contentam com a posição do artista. Querem ser curadores e galeristas ao mesmo tempo.
Em resposta à avalanche tecnológica, tentam voltar às bases, reafirmando o poder de invenção das técnicas analógicas.
No refugo do digital, criam mecanismos simples, de novas câmeras a vitrolas adaptadas.
Parece ressurgir também
com novo fôlego a performance: artistas que fazem da própria vida um ato artístico.
Com a ajuda de jovens curadores em São Paulo, Rio, Porto
Alegre e Recife, a Ilustrada começa este ano indicando dez
jovens artistas sem galeria que
devem ganhar cada vez mais
espaço na arte do país.
Integraram o time de seleção
Márcio Harum, que cuidou da
lista paulistana, a artista e galerista Laura Lima, no Rio, e as
curadoras independentes Clarissa Diniz, em Recife, e Gabriela Motta, na capital gaúcha.
Nos dez mais para 2010, estão nomes que repensam a fotografia e recursos audiovisuais, como a dupla Melissa
Dullius e Gustavo Jahn, o pernambucano Deyson Gilbert e
os gaúchos Letícia Ramos e
Cristiano Lenhardt. Entre os
performers, os cariocas Fernando de la Rocque e Gabriela
Mureb. Na arte sonora, o jovem
Abel Duarte, também do Rio.
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