São Paulo, terça-feira, 05 de abril de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Autor coloca a percepção a serviço da auto-análise

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MADRI

A utilização das capacidades perceptivas como um caminho para o autoconhecimento humano caracteriza toda a obra de Bill Viola. Reconhecido como um dos mais importantes nomes da cena internacional contemporânea, o norte-americano vem criando nos últimos 30 anos videoteipes, videoinstalações, performances de música eletrônica e trabalhos para TV. O artista se distingue por sua comunicação direta com o público.
O foco de sua obra nas experiências universais tem suas raízes tanto na arte quanto nas tradições espirituais do Ocidente e do Oriente, incluindo o zen-budismo, o sufismo islâmico e o misticismo cristão. Viola tem tido papel importante no estabelecimento do vídeo como um meio de expressão crucial para a arte dos dias atuais.
Nascido em 1951 e criado em Nova York, Viola estudou arte na Universidade de Siracusa. Influenciado por autores como Nam June Paik e Bruce Nauman, iniciou sua trajetória em 1973 e produziu desde então mais de 150 obras, que foram exibidas em museus, galerias e festivais de todo o mundo.
Atualmente, Viola colabora com o diretor de dramaturgia Peter Sellars em uma nova montagem da ópera "Tristão e Isolda", de Richard Wagner. O artista vive e trabalha em Long Beach, na Califórnia.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Mônica Bergamo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.