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Adaptação de HQ diverte, mas não se compara a "24 Horas"
Protagonista da série "Human Target" é contratado para enfrentar perigos
LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
No primeiro episódio de
"Human Target", conhecemos
Christopher Chance (vivido
por Mark Valley) em uma situação inusitada: ele é refém de
um homem-bomba que invade
uma grande empresa. Na verdade, ele se faz passar
pelo empresário que demitiu o
tal suicida. Assume sua identidade temporariamente para
evitar o assassinato do cliente.
Mas nem por isso Chance tenta
diminuir o tamanho do estrago
que é causado. Sangue não é
problema dele. Baseado nos quadrinhos da
DC Comics, o seriado de ação
foca esse agente secreto superespecializado, mas que resolveu virar free-lancer de magnatas e ricaços envolvidos com
problemas bem sérios. Em vez de livrar a pessoa do
problema, ele dá outra alternativa: ficar de frente para o perigo. O "consultor" vira um alvo
humano, daí o título da série. Os motivos não ficam muito
claros, mas tem algo a ver com
adrenalina, uma necessidade
de brigar e uma culpa escondida no passado, que, aos poucos,
vai sendo revelada. Ele tem a ajuda de um sócio e
um hacker para solucionar as
crises em que se mete. Mas a
pancadaria fica por conta dele
mesmo. Para os saudosistas,
lembra o estilo de "Esquadrão
Classe A", sucesso de 1983. Produzido pela Fox, o programa estreia no Brasil hoje à
noite, mas pela Warner -as
vendas internacionais não precisam respeitar a exibição na
emissora de origem. Só se espera que "Human
Target" não seja a aposta para
preencher o tempo dos fãs de
"24 Horas". É apenas um divertimento barato, que nem se
compara à pior hora de vida do
veterano Jack Bauer.
HUMAN TARGET
Quando: a partir de hoje, às 23h
Onde: Warner
Classificação: 16 anos
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