São Paulo, segunda-feira, 05 de junho de 2006

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Batwoman volta às HQs como socialite lésbica

"Novos" personagens de DC e Marvel incluem chineses, indianos e mexicanos

"Revival" da indústria dos quadrinhos investe em personagens baseados em minorias; objetivo é ampliação de público

DA REPORTAGEM LOCAL

Cinqüenta anos após sua primeira aparição nas páginas de HQ, a Batwoman original faz seu retorno ao mundo dos super-heróis -e, dessa vez, num formato talhado para chamar a atenção: sem a máscara e a capa, Kathy Kane (sua identidade real) será uma socialite lésbica.
A personagem vai reaparecer na série "52", que faz parte da grande renovação que a DC (uma das gigantes dos quadrinhos, casa do Batman e do Super-Homem) está fazendo.

Minorias
As mudanças fazem parte de um aparente "revival" da indústria dos quadrinhos, que novamente investe em personagens baseados em minorias, visando agradar a um público mais amplo.
Além da Batwoman lésbica, a DC também está relançando o Blue Beetle, ex-herói branco, como um adolescente mexicano, e criou um grupo de heróis chineses chamado Great Ten (os dez grandes), que é controlado pelo governo da China.
Sua principal concorrente, a Marvel, já havia entrado na onda antes e de forma mais radical, permitindo, por exemplo, a adaptação do clássico Homem-Aranha como um garoto indiano (para o gigantesco mercado da Índia) e como uma garota de origem hispânica, a Araña.
E, como hão de lembrar os fãs, até o Brasil já teve sua vez, no universo dos mutantes da Marvel, com Roberto da Costa, o herói dos Novos Mutantes conhecido como Mancha Solar.


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