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COPIÃO
Silvio Tendler devolve Glauber Rocha a Veneza
SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL
O cineasta Silvio Tendler
se prepara para levar
"Glauber, o Filme - Labirinto do
Brasil" aos Novos Territórios do
59º Festival de Veneza, que
ocorre de 29 de agosto a 8 de setembro. Há 22 anos, Veneza deplorou "A Idade da Terra". E
Glauber vociferou contra a incompreensão, atacando a mostra e o vencedor Louis Malle.
"A poeira já baixou. As pessoas reconhecem que houve erro de avaliação. Glauber não
aguentava mais a mesmice do
cinema e fez um filme de ruptura", avalia Tendler.
Em 95 minutos, "Glauber, o
Filme" se rende a uma constatação (a de que o cineasta baiano
"é inapreensível") e procura fazer jogos com os quatro pilares
de seu título: o diretor, o país, o
cinema e a idéia de labirinto.
Tendler lamenta não ter podido citar em seu filme "Di", documentário em que Glauber registra o enterro de Di Cavalcanti, cuja exibição é interditada pela família do artista plástico.
"É pena, porque "Di" é um filme iluminado, uma super-homenagem carinhosa e também uma revolução na linguagem do documentário", diz.
"O DIABO A QUATRO" 1
Depois de trabalhar com
André Techiné e Olivier
Assayas na França, onde vive,
Alice de Andrade (filha de
Joaquim Pedro de Andrade e
Sarah de Castro Barbosa)
filmará seu primeiro longa de
ficção no Brasil, em setembro.
"O Diabo a Quatro" é uma
"comédia ambiciosa", diz. O
desafio: "Virar clichês do
avesso", com "quatro
personagens superclichês".
"O DIABO A QUATRO" 2
Alice de Andrade ainda
define o elenco. "Precisamos
de atores que funcionem
juntos." Julia Lemmertz e Ney
Latorraca estão confirmados.
Participam Marieta Severo,
Edson Celulari e André Valli.
BARRADAS NO BAILE 1
Luana Piovani, Alessandra
Negrini, Mariana Ximenes e
Lavínia Vlasak bem que se
esforçaram. Com troca de
figurino e maquiagem (para
envelhecer), fizeram teste para
"A Conspiração". O longa
-de Alberto Magno, filho de
Jece Valadão- é sobre o
último baile da Ilha Fiscal.
BARRADAS NO BAILE 2
Magno pretende gastar US$
17 milhões para fazer o filme
(sim, 17 milhões de dólares),
em sociedade com um
produtor americano. Nem
Piovani, nem Negrini, nem
Ximenes, nem Vlasak foram
aprovadas. O diretor nega o
fiasco geral e diz que anuncia a
protagonista este mês.
PRÊMIO
Arthur Omar está no júri do 37º Festival Internacional de Karlov
Vary, que começou ontem, na República Tcheca, e vai até o dia
13. John Boorman e Amos Gitai são alguns dos convidados.
sarantes@folhasp.com.br
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