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8ª FESTA LITERÁRIA DE PARATY
Flip pode se estender por SP e Londres
Feira literária planeja levar evento ao interior paulista e à Inglaterra
Oitava edição começou ontem em Paraty (RJ); negociação com cidade de Porto Feliz (SP) é até agora a mais adiantada
FABIO VICTOR
ENVIADO ESPECIAL A PARATY
Os organizadores da Flip,
que começou ontem em Paraty, estudam a possibilidade de ramificá-la por outras
cidades brasileiras e na Inglaterra. "A Flip está chegando aos dez anos, talvez seja o
momento de pensar seriamente nisso", afirmou a editora inglesa Liz Calder, idealizadora da festa, que está em
sua oitava edição.
Há conversas para estender o evento a Porto Feliz (118
km de SP) e Campinas (93
km) e o projeto para uma versão inglesa. Ao lado de Calder desde a edição inaugural,
o arquiteto Mauro Munhoz,
diretor da Casa Azul, que organiza a festa, tem sido interlocutor dos interessados.
Um deles é Christina
Baum, que já integrou a equipe da Flip e promove festival
de cultura brasileira em Londres. Além da possibilidade
de fazer uma festa própria na
capital, há também a de criar
algo dentro de algum festival
que já exista.
A tratativa com Porto Feliz
parece mais adiantada. O
prefeito Cláudio Maffei (PT)
conta que quer unir a vocação histórica da cidade ao
seu desejo de incentivar a leitura entre moradores para organizar um festival lá.
Por isso, foi a Paraty este
ano expor o projeto a Munhoz. Já Campinas soa por
ora como paquera.
Munhoz diz que há um estudo para fazer lá um museu
histórico, que criaria "um
enraizamento entre arte, cultura e a população."
FHC E GILBERTO FREYRE
Em conversa com jornalistas antes de sua conferência
de abertura da Flip, Fernando Henrique Cardoso falou
sobre Gilberto Freyre, homenageado do evento. "Ele era
um conservador, mas um democrata-conservador."
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