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Filme revela o que está na boca do povo
ESPECIAL PARA A FOLHA
Pode-se eventualmente criticar
"Intervalo Clandestino" pelo fato
de o filme não articular um discurso coeso. Mas é justamente
dessa ausência de coesão que o filme fala. Abaixo, alguns exemplos:
- "Eu não acredito mais em ninguém e em nenhum partido".
- "Eleição é a luta pelo poder
dentro da mesma classe".
- "Eles falam tanta mentira que
não dá mais pra diferenciar a realidade da ficção".
- "Política começa dentro de casa. É uma coisa muito difícil. Uma
arte".
- "Eu pretendo mudar o jeito de
fazer política neste país".
- "Eu espero que alguém esteja
olhando lá de cima pra gente, por
que aqui embaixo não tem mais
ninguém".
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