São Paulo, quarta-feira, 05 de outubro de 2005

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Filme revela o que está na boca do povo

ESPECIAL PARA A FOLHA

Pode-se eventualmente criticar "Intervalo Clandestino" pelo fato de o filme não articular um discurso coeso. Mas é justamente dessa ausência de coesão que o filme fala. Abaixo, alguns exemplos:

- "Eu não acredito mais em ninguém e em nenhum partido".

- "Eleição é a luta pelo poder dentro da mesma classe".

- "Eles falam tanta mentira que não dá mais pra diferenciar a realidade da ficção".

- "Política começa dentro de casa. É uma coisa muito difícil. Uma arte".

- "Eu pretendo mudar o jeito de fazer política neste país".

- "Eu espero que alguém esteja olhando lá de cima pra gente, por que aqui embaixo não tem mais ninguém".



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