No céu de novembro, a Lua mingua em Libra e o Sol está em quadratura com Urano e em oposição a Saturno. Aqui na Terra, os problemas e adversidades aumentam em proporção direta ao poder que os humanos detêm. Enquanto isso, há também pelo menos 780 milhões de almas que não têm a mínima condição de ingerir diariamente os nutrientes básicos. Esta infelicidade obscurece a felicidade que qualquer outra pessoa seja capaz de construir no mundo. Do ponto de vista cósmico, não são os esforços individuais que contam, mas a humanidade como um todo. Levando a democracia e as estatísticas até as últimas consequências, teríamos uma humanidade que detém o poder de construir maravilhas tecnológicas, mas que para a esmagadora maioria dela não significam nada. Mas não significam nada apenas por enquanto, pois este é o terreno conflitante que pressiona os detentores do poder para que aconteça uma elevação e melhoria das condições de vida. Nem a ciência, nem a tecnologia e muito menos o poder econômico são a grande besta apocalíptica, que precisa ser derrotada. A humanidade evolui graças às adversidades e desequilíbrios.

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