Entre brasileiros, favoritos são "José & Pilar" e "Meninos de Kichute"

ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO

O júri da 34º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, formado por grifes do cinema, como o diretor inglês Alan Parker e o crítico francês Michel Ciment, pendeu para as imagens vindas dos países frios.
Da lista dos 12 títulos de novos diretores, formada a partir da votação do público, o júri elegeu ontem o alemão "Quando Partimos", de Feo Aladag, como melhor filme.
"Beyond", de Pernilla August, coprodução entre Suécia e Dinamarca, recebeu o prêmio especial do júri e o troféu de melhor atriz, para Noomi Rapace.
Dentre os documentários, o júri escolheu o suíço "Jardim Sonoro" e concedeu um prêmio especial a "O Samba que Mora em Mim", de Georgia Guerra-Peixe.

BRASILEIROS
Do lado do público, foram outras as escolhas. Os brasileiros que caíram no gosto dos frequentadores foram o documentário "José & Pilar", de Miguel Gonçalves Mendes, e a ficção "Meninos de Kichute", de Luca Amberg.
Já os estrangeiros mais populares foram o documentário francês "Pense Global, Aja Rural", de Coline Serreau, e "Balibo", de Robert Connoly, feito em parceria por Austrália e Timor Leste.
O prêmio Itamaraty, o único em dinheiro, outorgado por um júri nacional, coube a "Lixo Extraordinário", de Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley; "Rosa Morena", de Carlos Oliveira, e para o curta "Pimenta", de Eduardo Mattos.
A crítica, por sua vez, premiou o português "Mistérios de Lisboa", de Raul Ruiz, e fez menção a "Carlos", de Olivier Assayas .
A Mostra terminou ontem, mas haverá a tradicional repescagem no fim de semana.


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