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POPLOAD
Wendy
LÚCIO RIBEIRO
COLUNISTA DA FOLHA
Onde é que esse mundo vai
parar, não é mesmo?
A Wendy vai se sentir muito
atraída pelo "sexy and cool" pirata Capitão Gancho. E não pelo boboca do Peter, tadinho. E o que intriga é saber que o pirata do mal é
a cara do pai dela (o mesmo ator).
Wendy, o que é isso?
"Peter Pan" e toda a sua psicosimbologia é o filme de Natal dos
EUA e da Inglaterra. No Brasil,
parece que chega em janeiro. Se o
filme-ficção de Sandy & Junior
vai dominar os cinemas nos próximos dias e já empurrou o "Kill
Bill", do Tarantino, para fevereiro, vai saber o que pode acontecer
com o nosso amigo Peter.
A pronúncia correta de Peter é
"píter", básico. Mas como aqui se
aprende a falar "péter pan" desde
pequeno, ainda hoje este colunista fica com uma coceira na língua
na hora de dizer o nome do menino. O mesmo acontece com Robin Hood, cujo certo é falar "robin
rrrrrrud". Foram anos e anos pronunciando "rrrrrrrrrobin udi".
A música principal do filme é a
deslumbrante "Clocks", do Coldplay. O pianinho da canção da
banda do ano (revista "Spin"),
embalando a viagem da molecada
para a Never Never Land, mata. O
filme, vale ainda ressaltar, é sobre
a Wendy. E no ano que vem estréia "Neverland", sobre o escritor da fábula do Peter Pan, com os
estrelados Johnny Depp e Kate
Winslet. Sabe esses caras que se
recusam a deixar a adolescência?
Está chegando a vez deles. Ou
não. Porque o "Péter Pan" nem é
o personagem principal do filme
que leva seu nome.
São Paulo Burning
2004 é "o" ano para estar em São
Paulo. A cidade vai ser sacudida
de janeiro a dezembro pelas comemorações de seus 450 anos e
muito da festa vai sobrar para o
pop. A coisa não vai parar no Iron
Maiden, não. Já em janeiro, no final do mês, um festival deve ser
encabeçado pelo Jane's Addiction, que já foi bem bom.
A gravadora Universal soltou
comunicado dizendo que o rapper Nelly não vem dar show aqui.
O que dá para dizer é que erraram
o nome do megarrapper. Não dá
para dizer agora quem é. Só que
quem especulou o nome do Nelly
pelas praias cariocas está 50
(per)cent certo.
Eventos dos mais variados tamanhos e propósitos vão espalhar
som pela cidade. E a coisa vai
além do Skol Beats, do Tim Festival SP, do Sonar brasileiro. Em setembro, um megafestival de três
dias em um estádio simpático de
SP vai ter uma grande atração internacional. E parece que uma veterana banda inglesa volta ao país
para ficar do lado do João Gordo
na briga com o Dado Dolabella.
lucio@uol.com.br
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