São Paulo, sexta-feira, 06 de janeiro de 2006 |
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CINEMA Em "Didi, o Caçador de Tesouros", comediante procura retomar o estilo dos filmes dos Trapalhões dos anos 70 e 80 Renato Aragão tenta resgatar o velho Didi
GABRIELA ROMEU COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Um encontro de gerações marca o novo filme de Renato Aragão, "Didi, o Caçador de Tesouros", que estréia hoje. No longa-metragem, de época, o roteiro volta ao ano de 1945 para resgatar uma história familiar. O elenco está também em família. Aragão contracena com a filha caçula, Lívian Taranto Aragão, 6, tão careteira quanto o pai. Em cena, o ator-mirim Mussunzinho é uma vaga lembrança do trapalhão Mussum. E os atores Cecil e Miguel Thiré (Samuel e Lucas Walker, respectivamente) invertem papéis de pai e filho. Mas Aragão acredita que o reencontro do longa será com as gerações que assistiam aos filmes de "Os Trapalhões" nos anos 70 e 80, época áurea do grupo. "Eu queria dar um pouquinho a mais para eles [fãs dessa época] e não descontentar as crianças", afirma. No filme, Didi Mocó, seu personagem de 45 anos, é um mordomo. Sem os antigos parceiros trapalhões, Didi divide as cenas de tombos, piadas e trocadilhos com o menino Pedro (João Paulo Bienemann), que quer provar que seu avô Lucas Walker é um herói, e não um desertor da Segunda Guerra Mundial. A seguir, trechos da entrevista com o comediante, que, aos 70 anos e em seu 45º filme, fala sobre a carreira, afirma que a crítica está do seu lado e, incomodado ao ser questionado sobre a relação com Dedé Santana, diz que tenta retomar a parceria com o ex-colega. Folha - Seu novo filme é um encontro de diferentes gerações... Renato Aragão - Você já disse tudo, nem vou falar mais [risos]. Folha - Além de o roteiro falar do
encontro de três gerações, o elenco
reúne o senhor e sua filha, a família
Thiré, o Mussunzinho. Esse roteiro
tem uma razão especial? Folha - Então está aí uma tentativa de resgatar "Os Trapalhões" dos
anos 70 e 80? Folha - E como surgiu a idéia de
sua filha caçula atuar no filme? Folha - Mas o sr. já trabalhou com
várias crianças, não? Folha - O sr. está com 70 anos... Folha - E o seu personagem Didi... Folha - ...continua se apaixonando por beldades e vivendo amores
platônicos no cinema. Folha - O sr. disse certa vez que já
se preocupou mais com a crítica. E
hoje em dia? Folha - Em 2005, houve a perda
do comediante Ronald Golias. Há
renovação no humor? Folha - Como o sr. compara a produção dos anos 70 e 80 e a de hoje? Folha - Como está sua relação
com o Dedé Santana. Pensa em reatar a parceria em algum momento? Folha - A pergunta é sobre parceria. Pensam num trabalho juntos? Folha - E o programa "A Turma do
Didi", na Globo, o sr. está satisfeito
com o horário em que é exibido? |
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