São Paulo, sexta-feira, 06 de fevereiro de 2004

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FILMES

Passaporte para Paris
SBT, 14h30.
 
(Passport to Paris). EUA, 1999, 87 min. Direção: Alan Metter. Com Mary-Kate Olsen, Ashley Olsen. Mãe decide mandar suas gêmeas sapecas a Paris para ver se, em companhia do avô, embaixador dos EUA na França, elas tomam jeito. Inútil dizer no que dará semelhante plano.

Blankman - Um Super-Herói Muito Atrapalhado
Globo, 15h25.
 
(Blankman). EUA, 1994, 96 min. Direção: Michael Binder. Com Damon Wayans, Robin Givens. Inventor obscuro decide combater crimes usando os estranhos aparelhos que cria e trajando uma ceroula e uma máscara.

Delírio Estudantil
SBT, 22h15.
 
(Gettin'up). EUA, 1997. Direção: Philip J. Jones. Com Avalon Anders, Zen Gesner. Bela extraterrestre tem a missão na Terra de fazer jovem tímido conhecer as alegrias da sexualidade, enquanto outros tentam paquerá-la. Obscuríssima.

Intercine
Globo, 1h25.

Fecha a semana do "Intercine" o eleito dos votantes: "Lente Assassina" (1998, de Gail Harvey, com Shannen Doherty, Joseph Griffin) ou "Os Estragos de Sábado à Noite" (1998, de John Fortenberry, com Chris Katan).

Assassinos de Aluguel
Bandeirantes, 2h30.
 
(The Collectors). Canadá, 1990, 90 min. Direção: Sidney J. Furie. Com Casper Van Dien, Rick Fox, Andreas Apergis. Assassino de aluguel (Van Dien) em crise existencial constata o vazio de sua atividade e decide afastar-se. O problema é que nem a polícia nem seus empregadores são assim tão versados em psicanálise para compreender o problema íntimo do homem. Furie segue sua escrita: muito pedantismo por nada.

Um Jogo Divertido
Globo, 3h05.
  
(Little Big League). EUA, 1994, 119 min. Direção: Andrew Scheinman. Com Luke Edwards, Timothy Busfield, Jason Robards. Garoto herda um time de beisebol, cujo proprietário era o avô, e tenta reerguê-lo da má fase.

Extrapolando limites

BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO

Existe uma moral ou as escolhas seguem apenas a lógica do instinto? "Faça a Coisa Certa" (A&E Mundo, 18h) é a obra mais célebre de Spike Lee, em que expôs com mais eficácia seu cinema de conflitos raciais.
Mas sabe que não há uma única coisa certa a ser feita. Sabe também que viver na dualidade (certo/ errado, branco/negro) é viver no limite. Por isso, o calor aflitivo passado pelos personagens. No Brooklyn que cozinha no dia mais quente do ano, vivem, em paz, a maioria negra, italianos, latinos e coreanos. Paz aparente, como veremos. Mais visíveis são as milhares de "coisas certas". Cada um tem sua convicção; difícil é aceitar o "certo" do outro. Lee não oculta nada. Prefere segurar uma espécie de espelho.

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