São Paulo, quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008

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Mostra põe sapatos de Westwood na vitrine

Com 147 peças, exposição que estava na SPFW é prolongada até o dia 29/2

Em redomas de vidro, calçados criados pela estilista-mãe do punk entre 1973 e 2006 ganham ares de preciosas jóias fetichistas

VIVIAN WHITEMAN
DA REPORTAGEM LOCAL

A exposição "Vivienne Westwood Shoes", que reúne 147 sapatos criados pela estilista-mãe do movimento punk, terá sua temporada em São Paulo prolongada até o próximo dia 29. A mostra, que ficou em cartaz só para convidados no prédio da Bienal do Ibirapuera, durante a São Paulo Fashion Week, estará, a partir de hoje, no Centro Brasileiro Britânico, com visitação aberta ao público.
"Como o trabalho de Vivienne vai além da moda, achamos que essas peças precisavam ser vistas por mais gente, não só por quem teve acesso à SPFW", afirma Eduarda Porto de Souza, produtora-executiva da exposição no Brasil. O próximo destino da coleção de sapatos, que já passou por cidades como Londres e Milão, é São Petesburgo, na Rússia.
Os sapatos levados para o Centro Brasileiro Britânico são os mesmos 147 que foram mostrados na Bienal, criados entre 1973 e 2006. Acondicionados em redomas de vidro, os calçados de Vivienne ganham ares de preciosas jóias fetichistas.
Além dos modelos mais conhecidos, como a plataforma gigante que tombou Naomi Campbell na passarela e o polêmico "Penis Shoe" (sapato-pênis), a mostra tem sapatos que marcam momentos importantes da carreira da estilista.
Exemplo é uma bota da emblemática coleção Seditionaries, de 1976. Seditionaries foi o segundo nome da loja Sex, reduto do movimento punk criado por Vivienne e seu parceiro na época, Malcom McLaren, mentor dos Sex Pistols.
Outras peças curiosas são os calçados masculinos e os modelos que juntam o gosto de Vivienne pelo repertório sadomasoquista -saltos vertiginosos e plataformas gigantes- com materiais e referências aos sapatos da nobreza européia dos séculos 16 e 17.


VIVIENNE WESTWOOD SHOES
Onde:
Centro Brasileiro Britânico (r. Ferreira de Araújo, 741, tel. 0/xx/ 11 3095-4466)
Quando: hoje, excepcionalmente, das 13h às 19h. De seg. a sex., das 10h às 19h; sábados e domingos, das 10h às 16h; até dia 29/2
Quanto: grátis


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