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Centro Soros movimenta a cidade
do enviado a Sarajevo
A arte contemporânea se fortalece em Sarajevo graças a duas entidades: o Centro de Arte Contemporânea Soros e a galeria Obala.
O primeiro é um dos 20 centros
de apoio ao desenvolvimento das
artes contemporâneas sediados
em cidades da Europa do Leste e
financiados pelo empresário e mecenas George Soros (veja quadro
ao lado).
A Soros iniciou suas atividades
na cidade em 1996. No ano passado, realizou sua mais importante
mostra, "Meeting Point", em um
antigo "hamam" (casa de banho
pública) da cidade. A mostra reuniu nomes como Soba, Trio Sarajevo, Kurt e Plasto, Nusret Pasic,
Alma Fazlic, Lejla Hodzic e Alma
Suljevic (leia texto nesta página).
O orçamento anual da Soros é de
US$ 180 mil e suas prioridades são
uma mostra anual, desenvolver
projetos de arte contemporânea
em mídias eletrônicas, criar biblioteca e hemeroteca especializada na área e organizar documentação sobre artistas locais.
A galeria Obala, de Miro Purivatra, também organizador do festival de cinema da cidade, promove
cerca de seis exibições por ano:
duas com artistas do exterior,
duas com artistas locais e duas coletivas. "Durante muito tempo,
Sarajevo não teve uma galeria especializada em fotografia e a Obala
cumpriu esse papel. Agora estamos organizando com agências
internacionais uma mostra das
melhores fotos da guerra", disse
Purivatra.
Entre as mostras organizadas
pela galeria durante a guerra estão
uma individual do francês Christian Boltanski e a primeira individual de Soba. "Foi um grande sucesso. Depois da mostra, ele recebeu muitos convites para expor na
Croácia, Luxemburgo e França.
Foi ótimo para ele e para nós também", disse Purivatra.
As artes plásticas ganharam novo alento em fevereiro último,
com a reabertura da Galeria Nacional da Bósnia-Herzegóvina, reconstruída com o patrocínio do
governo suíço e reinaugurada com
uma mostra do pintor suíço Ferdinand Hodler (1853-1918).
(CF)
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