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PRÊMIO
Personagens religiosos levam Pulitzer 2005
DA REDAÇÃO
A história de um pregador moribundo e o conflito entre um padre e uma freira são os temas de
dois dos vencedores do Prêmio
Pulitzer 2005 para artes, anunciado anteontem. O prêmio, o mais
célebre do jornalismo norte-americano, é entregue em sete categorias artísticas e em 14 jornalísticas.
A peça "Doubt, a Parable" (dúvida, uma parábola), de John Patrick Shanley, venceu na categoria
teatro. A encenação, que estreou
nos Estados Unidos na semana
passada, mostra o confronto entre uma freira e um padre em uma
paróquia do Bronx, em Nova
York, quando a religiosa desconfia que o padre teria molestado
um estudante.
Shanley, que já havia escrito diversos sucessos off-Broadway, ganhou o Oscar de 1988 pelo roteiro
original de "Feitiço da Lua", com
Cher e Nicholas Cage.
Outra história com um personagem religioso em seu centro
-um pregador de Iowa (EUA),
no fim da vida- é "Gilead", de
Marilynne Robinson, vencedora
na categoria ficção. A escritora estreou em 1980, com o livro "Housekeeping" (governança).
Mark Stevens e Annalyn Swan
foram os escolhidos pela melhor
biografia, por sua obra "De Kooning: An American Master" (De
Kooning: um mestre americano).
O livro sobre o artista, que levou
dez anos para ser feito, o acompanha desde seu trabalho expressionista até sua batalha contra o alcoolismo e o mal de Alzheimer.
Nas categorias jornalísticas, os
grandes vencedores foram o "Los
Angeles Times" e o "Wall Street
Journal", que levaram dois prêmios cada. O "LA Times" ganhou
por melhor reportagem de serviço público e melhor reportagem
internacional, enquanto o "Wall
Street" teve o melhor crítico
-Joe Morgenstern, que escreve
sobre cinema- e a melhor reportagem de especialidades.
Com agências internacionais
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