São Paulo, quarta-feira, 06 de abril de 2005

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PRÊMIO

Personagens religiosos levam Pulitzer 2005

DA REDAÇÃO

A história de um pregador moribundo e o conflito entre um padre e uma freira são os temas de dois dos vencedores do Prêmio Pulitzer 2005 para artes, anunciado anteontem. O prêmio, o mais célebre do jornalismo norte-americano, é entregue em sete categorias artísticas e em 14 jornalísticas.
A peça "Doubt, a Parable" (dúvida, uma parábola), de John Patrick Shanley, venceu na categoria teatro. A encenação, que estreou nos Estados Unidos na semana passada, mostra o confronto entre uma freira e um padre em uma paróquia do Bronx, em Nova York, quando a religiosa desconfia que o padre teria molestado um estudante.
Shanley, que já havia escrito diversos sucessos off-Broadway, ganhou o Oscar de 1988 pelo roteiro original de "Feitiço da Lua", com Cher e Nicholas Cage.
Outra história com um personagem religioso em seu centro -um pregador de Iowa (EUA), no fim da vida- é "Gilead", de Marilynne Robinson, vencedora na categoria ficção. A escritora estreou em 1980, com o livro "Housekeeping" (governança).
Mark Stevens e Annalyn Swan foram os escolhidos pela melhor biografia, por sua obra "De Kooning: An American Master" (De Kooning: um mestre americano). O livro sobre o artista, que levou dez anos para ser feito, o acompanha desde seu trabalho expressionista até sua batalha contra o alcoolismo e o mal de Alzheimer.
Nas categorias jornalísticas, os grandes vencedores foram o "Los Angeles Times" e o "Wall Street Journal", que levaram dois prêmios cada. O "LA Times" ganhou por melhor reportagem de serviço público e melhor reportagem internacional, enquanto o "Wall Street" teve o melhor crítico -Joe Morgenstern, que escreve sobre cinema- e a melhor reportagem de especialidades.


Com agências internacionais

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