DA REPORTAGEM LOCAL

Na polêmica sobre o critério de patrocínio de estatais, o governo avalia que há incompreensão acerca de uma inexistente obrigatoriedade de contrapartidas sociais e faltam propostas dos produtores de cultura. "Não sei o que estão propondo. O governo não tomou nenhum decisão definitiva sobre o assunto. Estamos abertos a propostas", afirma Marcus Flora, adjunto da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República.
"Queremos estimular atitudes, mas sem criar obrigatoriedades. Nem nos cabe esse papel", diz Flora. Está sob a supervisão da secretaria a aplicação desses recursos, investidos a critério de cada estatal. "Queremos democratizar o acesso e dar mais transparência à escolha dos patrocinados. Não faz sentido uma acusação de dirigismo cultural [imposição de um modelo de conduta]. Cada estatal tem e terá autonomia para decidir." (PLÍNIO FRAGA)


Texto Anterior: Cineastas defendem contrapartida
Índice