São Paulo, quinta-feira, 06 de junho de 2002

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SÁBATO MAGALDI

"Tenho as melhores lembranças do Jô no palco. Entendo perfeitamente sua transferência para a TV, onde é maior a audiência, mas foi uma perda muito grande para o teatro. Jô é um ator talentoso, com poder de imaginação e senso de humor. Sabe explorar toda promessa de humor de um texto. Sua volta é uma notícia auspiciosa."
Crítico teatral, 75

WALMOR CHAGAS

"Os primeiros espetáculos do Jô foi na nossa companhia, minha e da Cacilda [Becker]. Lembro-me dele interpretando o funcionário de um escritório em "Os Rinocerontes", que eu dirigi. Enfim, ele é um ótimo ator, dono de humor inteligente. Eram textos cômicos, e Jô obedecia seriamente às indicações da direção."
Ator, 71

JOSÉ RENATO

"Os Sete Gatinhos" foi um espetáculo ousado, explorava os termos suburbanos de Nelson Rodrigues. A direção conduzia bem o elenco para as cenas de humor. Foi pena que Jô parou. Quem o viu na "Família Trapo" conheceu seu talento de comediante."
Diretor, 76

DÉCIO DE ALMEIDA PRADO (1917-2000)

"Jô surpreende-nos duplamente, como diretor e como ator, não por desconhecermos seu talento cômico, tão vasto quanto a sua circunferência, mas por se tratar de artista formado no "show", cujas regras não são as do teatro. (...) Como diretor, soube afastar aquela malfadada idéia, tão difundida entre nós, de que a farsa deve ser representada com o máximo de gesticulação e a todo o vapor. (...) Como ator, não revela os vícios costumeiros (...): não foge à personagem, não se exibe como intérprete, não busca a risada a qualquer custo."
Em crítica à peça "O Casamento do Sr. Mississipi" (65)



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