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São Paulo, domingo, 06 de julho de 2003

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OUTRO LADO

Emissoras negam excessos em programas

DA REDAÇÃO

Globo, Record e Band, principais alvos do monitoramento da TV feito pelo Ministério da Justiça, negam haver conteúdos inadequados em seus programas vespertinos e novelas. Dizem que mantêm níveis de qualidade e que sempre negociam ajustes quando provocadas pelo ministério.
Globo e Band, especificamente, revelam preocupação com o controle externo do conteúdo da TV aberta pela classificação indicativa.
"Temos mecanismos de controle de qualidade e um centro de atendimento ao telespectador. É um risco muito grande transferir para o Estado a decisão do que menores podem assistir. Esse tipo de transferência, mesmo que bem-intencionado, se choca com o livre-arbítrio e não pode ser um substituto dos pais de família", diz Luís Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação.
"Sempre que se discutem medidas restritivas se envereda para rumos que não se sabe onde vão dar, que podem ferir o direito de liberdade de expressão", afirma Marcelo Parada, vice-presidente da Band.
Já a Record demonstra tolerância: "Temos um excelente diálogo com o Ministério da Justiça e entendemos isso como classificação indicativa e não como censura", diz Hélio Vargas, diretor de programação. Manoel Carlos, autor de "Mulheres Apaixonadas", não acha "extravagante" a reclassificação da novela para as 21h.



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