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OUTRO LADO
Emissoras negam excessos em programas
DA REDAÇÃO
Globo, Record e Band,
principais alvos do monitoramento da TV feito pelo
Ministério da Justiça, negam
haver conteúdos inadequados em seus programas vespertinos e novelas. Dizem
que mantêm níveis de qualidade e que sempre negociam ajustes quando provocadas pelo ministério.
Globo e Band, especificamente, revelam preocupação com o controle externo
do conteúdo da TV aberta
pela classificação indicativa.
"Temos mecanismos de
controle de qualidade e um
centro de atendimento ao telespectador. É um risco muito grande transferir para o
Estado a decisão do que menores podem assistir. Esse tipo de transferência, mesmo
que bem-intencionado, se
choca com o livre-arbítrio e
não pode ser um substituto
dos pais de família", diz Luís
Erlanger, diretor da Central
Globo de Comunicação.
"Sempre que se discutem
medidas restritivas se envereda para rumos que não se
sabe onde vão dar, que podem ferir o direito de liberdade de expressão", afirma
Marcelo Parada, vice-presidente da Band.
Já a Record demonstra tolerância: "Temos um excelente diálogo com o Ministério da Justiça e entendemos
isso como classificação indicativa e não como censura",
diz Hélio Vargas, diretor de
programação. Manoel Carlos, autor de "Mulheres
Apaixonadas", não acha
"extravagante" a reclassificação da novela para as 21h.
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