São Paulo, segunda, 6 de julho de 1998

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Viva a Rainha

da Redação

Em "Viva a Rainha", Sara é uma triste garotinha de 8 anos. Mergulhada em seus pensamentos, ela se desinteressa da escola e é repreendida pelo professor.
Mas ela não é, na verdade, uma criança-problema, maltratada pelos pais ou algo assim. Morando com a mãe, que trabalha, mas é atenciosa, e o carinhoso avô, Sara apenas quer saber quem é seu pai.
Esnobada por uma coleguinha de colégio, que repisa o fato de ela não ter um pai, Sara começa a juntar informações que acabam levando-na a crer que ele é um campeão de xadrez sul-africano.
Por isso, ela resolve aprender a jogar xadrez. O pai de seu único amiguinho, Victor, incentiva. Diz que ela deve começar por aprender algo de que gosta, para depois passar a outros assuntos.
Encantada com um tabuleiro de xadrez com pecinhas esculpidas, Sara vive o drama de quase perdê-lo para sua rival da escola. Depois, começa a ler o livrinho que acompanha o jogo.
A menina embrenha-se então na história da rainha que, tentando evitar que seu marido iniciasse uma guerra por puro tédio, inventa um jogo de guerra de tabuleiro.
Sara aprende as regras do xadrez sonhando com a rainha, os cavalos e as torres. Ao mesmo tempo, tenta participar de uma partida simultânea na qual seu suposto pai será o principal jogador.
O holandês "Viva a Rainha" é, de longe, o melhor dos lançamentos das férias. Sensível, trata as crianças como crianças, retratando bem o universo infantil. (MaM)
Filme: Viva a Rainha Produção: Holanda, 1995, 90 min Direção: Esmé Lammers Com: Tiba Tossijn, Monique Van de Ven, Derek de Lint Lançamento: Alpha (011/230-0200)


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