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MÚSICA/LANÇAMENTOS
"A RUSH OF BLOOD TO THE HEAD"
Grupo lança sucessor de "Parachutes"
Coldplay supera medos e acerta em segundo disco
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Não apenas uma ou duas
vezes, Chris Martin, o carismático vocalista (e guitarrista e
pianista) da banda inglesa Coldplay, afirmou não saber se o recém-lançado CD da banda, "A
Rush of Blood to the Head", ficou
bom ou não.
Este segundo disco da carreira
do grupo foi feito e refeito. Martin
achava que ele não estava à altura
do disco de estréia, o lindo e celebradíssimo "Parachutes" (2000).
E diz que ainda não chegou à conclusão se está ou não. A despeito
da desconfiança do líder do Coldplay, "A Rush of Blood to the
Head" não se mostra hesitante.
O álbum galopa triunfante rumo à marca de 200 mil cópias nos
EUA em duas semanas de lojas,
cravando seu lugar no disputado
Top 5 da parada da Billboard.
Fato raro para um grupo que
não é rap, não é metal e é... inglês.
Principalmente um inglês de uma
timidez criminosamente vulgar
que fala nas letras, quase todas
elas, sobre estrelas e sobre limites
("lines") que ultrapassou e não
deveria ter ultrapassado.
Pelo tratamento dado à chegada
do disco no Reino Unido e nos
EUA, e pela estratosférica quantidade de vezes que a devastadora
canção "In My Place" já tocou nas
rádios no mundo todo, não é arriscado dizer que o Coldplay está
elevado ao status de megabanda
inglesa, sentado ao lado de Radiohead e Oasis.
Martin quase não dormiu de insegurança enquanto gravava essa
coleção de 11 lindas canções pop,
só por causa da fama do disco anterior. Agora, com o barulho que
"A Rush" vem causando com
apenas alguns dias de loja, dá para
prever que o rapaz não sobreviverá na hora de compor o terceiro
disco do Coldplay.
A Rush of Blood to the Head
Grupo: Coldplay
Lançamento: EMI
Preço: R$ 28, em média
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