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Mostra começa no pré-cabralino
free-lance para a Folha
De todos os eventos programados até agora para celebrar o
quinto centenário do Brasil, o
mais amplo e ambicioso é o da
megaexposição promovida pela
Associação Brasil 500 Anos Artes
Visuais, ligada à Bienal.
A "Mostra do Descobrimento"
envolve a cifra de R$ 30 milhões:
metade para custear o evento em
São Paulo e a outra para promover sua itinerância pelo exterior.
A previsão de visitantes em todo o
mundo é de 10 milhões.
Composta de 11 módulos, a
mostra percorre a produção estética em território brasileiro desde
a era pré-cabralina até a atualidade. O primeiro segmento, com
curadoria de Maria Cristina Mineiro Scatamacchia, contempla a
arqueologia. O segundo, com curadoria de Lúcia Hussak van Velthem e José António Braga Fernandes Dias, apresenta as artes
indígenas. Emanoel Araújo, diretor da Pinacoteca do Estado, responde pelos módulos "Negro de
Corpo e Alma" e, junto de Frederico Pernambuco de Mello, "Arte
Popular".
Os outros módulos da exposição são "Arte Afro-Brasileira",
"Arte dos Séculos 17 e 18", "Arte
do Século 19", "Imagens do Inconsciente", "Arte do Século 20",
"O Olhar Distante" e "Carta de
Pero Vaz de Caminha", que tem
curadoria de Nicolau Sevcenko.
Inicialmente prevista para
acontecer entre maio de 2000 e
dezembro de 2002, considerando
a itinerância, a mostra já teve seu
calendário estendido até 2003.
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