São Paulo, sexta-feira, 06 de outubro de 2000 |
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FILMES INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DE CINEMA Annie - Uma Aventura Real Bandeirantes, 13h. (Annie: A Royal Adventure). EUA, 1995, 92 min. Direção: Ian Toynton. Com Joan Collins, George Hearn, Ashley Johnson. Como Lady Edwina, Joan Collins faz uma perversa mulher cujo plano é mandar o palácio de Buckingham pelos ares (literalmente) para se tornar rainha. Annie (Johnson) é a jovem que intui os sórdidos desígnios de Collins e tenta se opor a eles. Tarzã e o Menino da Selva SBT, 14h10. (Tarzan and the Jungle Boy). EUA, 1968, 99 min. Direção: Robert Day. Com Mike Henry, Rafer Johnson, Alizia Gur. Tarzã incursiona pela selva, em busca de um menino. Terceira incursão de Mike Henry ao reino de Tarzã. O mundo já se preparava para 1968, mas o herói ainda cuidava paternalisticamente da selva, como se fosse propriedade particular. E a série já se arrastava. Corina, uma Babá Perfeita Globo, 15h25. (Corrina, Corrina). EUA, 1994, 115 min. Direção: Jessie Nelson. Com Whoopi Goldberg, Ray Liotta, Don Ameche. Após ficar viúvo, Liotta aposta na babá Whoopi como pessoa capaz de ajudá-lo a criar sua filha, Molly. De passagem, ele enfrentará o racismo local. Simpático, embora limitado por um roteiro pouco animador. A Ilha do Dr. Moreau SBT, 22h15. (The Island of Dr. Moreau). EUA, 1996, 96 min. Direção: John Frankenheimer. Com Marlon Brando, Val Kilmer, David Thewlis, Fairuza Balk. O tema do enfrentamento entre ciência e natureza, frequente no século 19 (ver "Frankenstein" e outros), reaparece em H.W. Wells e é remetido, nesta versão, ao ano 2010, quando sobrevivente de desastre aéreo dá com os costados na ilha em que o dr. Moreau realiza experimentos terríveis com DNA, de modo a transformar animais em seres humanos. Com um pouco mais de acuidade, o filme perceberia que a década de 1990 foi dedicada muito mais a transformar humanos em animais, com uma mãozinha generosa das políticas neoliberais. O diversionismo de princípio corresponde à decadência de Frankenheimer. O filme não emplacou. Inédito. Lua Sangrenta Record, 22h. (Bloodmoon). EUA, 1996, 97 min. Direção: Tony Leung. Com Gary Daniels, Chuck Jeffreys. Detetives tentam deter, em Nova York, "serial killer" que, não contente de ser "serial killer", ainda se dá ao luxo de lutar artes marciais com grande destreza. O Piano Bandeirantes, 23h (The Piano). Nova Zelândia, 1993, 122 min. Direção: Jane Campion. Com Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill, Anna Paquin. Holly Hunter faz a muda que deixa a Grã-Bretanha com destino à Nova Zelândia, em vista de casamento arranjado com um fazendeiro. A decepção é mais que previsível. O encontro com um rude nativo (Keitel), menos. Pode-se preferir a Jane Campion de "Um Anjo em Minha Mesa". Aqui, há algo de profundamente convencional na chave feminista em que trabalha a autora (o mutismo simbolizando sua condição, essas coisas). Tende, por essas e outras, ao "filme de arte". Agora, os atores são um espetáculo, em particular, no caso, Holly Hunter. Legendado. Intercine Globo, 2h35. Encerra a semana o mais votado entre "Despertar de um Homem" (1993, de Michael Caton-Jones, com Robert De Niro, Ellen Barkin) e "Crimes e Pecados" (1989, de Woody Allen, com Woody Allen, Mia Farrow, Alan Alda). DESTAQUES DA TV PAGA FILMES Uma obra antológica do erotismo
A intriga dos primeiros
James Bond era sempre
muito parecida: um supervilão movia mundos e fundos para conquistar o universo, e a única pessoa realmente capaz de se opor era
o agente 007. |
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