São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2010

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CRÍTICA COMÉDIA

Ficção antiquada trata da ditadura na Romênia de Ceausescu

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O problema de certos filmes, tipo "Como Eu Festejei o Fim do Mundo" (TC Cult, 3h25, 12 anos) é que, quando um país sai da ditadura, certas coisas acabam passando por verdade e chegam a nós -tão distantes da Europa oriental- como algo em que devemos acreditar.
Em outras palavras, é ficção antiquada. Aqui temos uma estudante na Romênia dominada por Ceausescu. Ela vai parar numa instituição correcional do tipo em que se hasteia a bandeira.
O melhor é aquilo em que dificilmente se pode mentir: os carros, as ruas, a impressão geral de desleixo, típica dos países-satélite socialistas. Ceausescu e sua disciplina, claro, surgem como monstros. A ficção é seca e suportável, no entanto.


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