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Historiador Félix Luna morre na Argentina
DE BUENOS AIRES
Notório por uma produção profícua e por tornar
as publicações sobre história atraentes ao grande
público, o historiador argentino Félix Luna morreu ontem, aos 84 anos,
em Buenos Aires.
O comunicado de sua
morte não especificou a
causa; apenas citou uma
"grave doença" da qual ele
vinha sendo tratado, numa internação hospitalar.
Autor de quase 30 livros,
Luna tem entres suas
obras de destaque "Historia Integral de los Argentinos". Ele biografou presidentes como Julio Argentino Roca (1880-1886), em
"Soy Roca", e Hipólito Yrigoyen (1916-1922), em
"Yrigoyen", e escreveu sobre conflituosos períodos
da história argentina, caso
de "De Perón a Lanusse".
Formado em direito, o
historiador desenvolveu
carreira como professor e
fundou, em 1967, a revista
"Todo Es História" (tudo é
história), que continua
sendo editada. Ele também é autor de canções
populares, como "Misa
Criolla". Homenageado
por diversos países, recebeu do Brasil a Ordem do
Cruzeiro do Sul.
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