São Paulo, sábado, 06 de novembro de 2010

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CRÍTICA COMÉDIA

"Se Beber Não Case" respeita o público sem pedantismo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Se Beber Não Case" (HBO, 21h, 16 anos) é um desses raros casos de comédia que se baseia na linguagem. Ou, ao menos, numa figura de linguagem, a elipse.
Tudo se passa no espaço de poucas horas, quando um grupo de amigos promove uma despedida de solteiro em Las Vegas. O que é o melhor: Todd Phillips, autor do filme, tem a gentileza de nos privar das baixezas e baixarias que esse tipo de celebração promete.
Não sabemos praticamente nada do que acontece. Só vamos nos deparar, como os interessados, aliás, com traços do que terá sido essa noite de farra e, sobretudo, com a necessidade de reconstituir o que poderia ter acontecido, condição indispensável para encontrar ninguém menos que o noivo (e o casamento rola dali a pouco).
Sem falsas profundidades, mas com imaginação, Phillips mostra que é possível respeitar o público sem invadir o perigoso território do pedantismo.


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