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Com vinda de McCartney, Porto Alegre vive dias de "beatlemania"
Enquanto aguardam astro, fãs tietam equipe do músico inglês
GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE
Quarenta anos depois da
dissolução dos Beatles, Porto
Alegre vive um surto de "beatlemania" com a proximidade do show de Paul McCartney na cidade.
Espera na fila, tietagem
em cima de membros da
equipe do músico e planos
para se aproximar do ex-Beatle dão noção da expectativa
com o show de amanhã.
Esta será a terceira vez que
Paul vem ao país e a primeira
apresentação na capital gaúcha. Ele também se apresenta em 21 e 22 de novembro em
São Paulo. Os ingressos estão
esgotados.
O astro só deve chegar hoje
e se hospedar no hotel Sheraton, que virou ponto de romaria. A advogada Maria
Proietti, 26, que mora perto
do local, se hospedou lá para
tentar um autógrafo de Paul
em seu braço. "Se conseguir,
um tatuador vai cobrir a assinatura. Será o máximo do
máximo", contou.
ROCK E COMUNISMO
No estádio Beira-Rio, admiradores já aguardam a
abertura dos portões, no domingo à tarde.
Primeira a chegar, Elisa
Delfino, 18, temia ficar gripada. Quando ela se instalou
em uma cadeira de praia na
fila, às 12h de quinta, a cidade fervia a 36C. Na madrugada, uma frente fria baixou
a temperatura para 16C.
Dedilhando um violão para passar o tempo, Leandro
Grehs, 26, dizia na fila: "Tem
quem diga que Porto Alegre é
a única cidade do mundo que
ainda acredita no rock e no
comunismo". Mas completou: "Sobre o comunismo, na
verdade, acho que não é
bem assim".
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