São Paulo, domingo, 06 de novembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Superexposta, "Glee" volta às origens para recuperar fôlego

Bilheteria fraca de filme e audiência em queda acendem luz amarela para o seriado

DO ENVIADO A LOS ANGELES

No cinema, em shows ao vivo, nas lojas de música, na internet, nas livrarias e, é claro, na televisão. Não há plataforma que não tenha sido explorada nos últimos dois anos pelo eclético grupo de coralistas de "Glee".
A série, uma das grandes surpresas da temporada 2009-2010, se enfiou em tantos ramos de negócios que alguns analistas afirmam que o público está "saturado".
O primeiro sintoma de que o fenômeno perde força foi a bilheteria pífia de "Glee 3D: O Filme", lançado em agosto nos EUA: US$ 11,8 milhões. O longa se pagou por pouco (custou US$ 9 milhões).
A estreia da terceira temporada confirmou a tendência de queda. A audiência caiu 29% com relação ao começo do ano anterior.
"Mais difícil do que se tornar um sucesso é se manter assim", avalia Ryan Murphy, criador da série.
"Chega um ponto em que, se você tenta adivinhar do que as pessoas vão gostar, acaba se enrolando. Isso já me aconteceu."
Por enquanto, ele ainda mantém o status de produtor-estrela e a confiança do estúdio (leia ao lado).
Murphy explicou que vai tentar fazer na terceira temporada uma "volta às origens", sem tantos convidados (na segunda, Gwyneth Paltrow e Britney Spears, entre outros, fizeram pontas).

PRIMEIRA VEZ
Alguns dos protagonistas da série conversaram com a Folha na apresentação da nova temporada para a imprensa internacional e revelaram como isso deve se refletir na trama (se não quiser saber o que ocorre, pare de ler aqui).
Rachel (Lea Michele) vai perder a virgindade com Finn (Cory Monteith), enquanto Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) devem protagonizar a primeira sequência de sexo gay entre adolescentes da televisão.
Dois novos personagens também prometem agitar a escola McKinley High: um estudante de intercâmbio e um rapaz que vai disputar o coração de Blaine.
"Mesmo os adultos sempre se sentem como se estivessem no colegial", diz Jane Lynch, intérprete da malvada Sue Sylvester. Talvez por isso a série ainda tenha gás para algumas temporadas.(VM)


Texto Anterior: Casa é tratada como mais um personagem
Próximo Texto: Criador ganhou notoriedade com "Nip/Tuck"
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.