ERIKA PALOMINO
Colunista da Folha

Começa hoje em São Paulo o 5º Festival Mix Brasil da Diversidade Sexual (www2.uol.com.br/mixbrasil). Em sua versão mais hype, o evento deverá reunir até o dia 13 a facção mais liberal da produção cultural e dos modernos paulistanos.
São 97 curtas e 17 longas inéditos, de 14 países, abordando as mais diversas manifestações da sexualidade. De Tóquio a Fortaleza, de Hamburgo à Cidade do México, todos e todas estão representados.
A abertura do Mix será à noite no MIS, somente para convidados, com o filme "A Culpa é da Água", um simpático longa-metragem passado numa cidade em que, estranhamente, as pessoas começam a ter desejos homossexuais -passando a culpar a água. Quem chegar atrasado ou não conseguir entrar (tradicionalmente são concorridíssimas as aberturas) pode ficar no coquetel (a partir de 20h) ou assistir ao famoso episódio de outing da telessérie norte-americana "Ellen".
Hoje tem também a exibição de um curta da diretora Ruth Slinger sobre os cinco anos do festival e a performance "Legumes Eróticos/Erotic Legumes" -uma brincadeira com o catálogo bilíngue do festival, assinado pela agência Ammaritis Puris Lintas.
Neste ano que é a maior edição do Mix Brasil já realizada, o evento conta também com importantes convidados internacionais, como o roteirista Martin Sherman, de "Bent", que apresenta o filme "Alive and Kicking". Outro destaque internacional é o diretor underground Bruce LaBruce, que tem três de seus longas exibidos no evento. Pela primeira vez há também um prêmio para o melhor realizador nacional. Um júri escolhe entre 33 trabalhos. Já o público poderá votar no melhor curta e longa, independente da nacionalidade.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice