São Paulo, sexta-feira, 06 de dezembro de 2002

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Cine Belas Artes sobrevive mais 30 dias

DA REPORTAGEM LOCAL

O tradicional cinema paulistano Belas Artes, cujo fechamento havia sido anunciado para hoje, ganhou uma sobrevida de 30 dias.
"Estabelecemos esse prazo para tentar reverter a situação. É um fio de esperança", afirma Marcelo Mendes, sócio do Grupo Estação, que administra o cinema junto com a empresa Alvorada.
Os sócios -que afirmam ter prejuízo há um ano e meio, período em que investiram "R$ 1 milhão somente para mantê-lo aberto"- negociam em duas frentes, na tentativa de garantir a viabilidade financeira do negócio.
Há conversas em andamento com uma terceira empresa do ramo de cinema, interessada em se juntar à sociedade ou comprá-la.
Paralelamente, os administradores tentam obter uma redução no valor do aluguel do imóvel, situado na rua da Consolação, na região da avenida Paulista.
Mendes diz que o preço cobrado atualmente estaria 100% acima da média do mercado.
O Belas Artes existe há 35 anos. As seis salas necessitam de reforma e modernização. Os administradores têm um projeto para reformá-lo, orçado em R$ 6 milhões. "O projeto foi bem aceito por várias empresas, mas ainda não conseguimos um patrocinador", afirma Mendes.
A definição sobre o fechamento do Belas Artes foi adiada por um mês, considerando que é em dezembro, após o balanço financeiro, que a maioria das empresas decide seus investimentos em patrocínio cultural. (SA)


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