JOSÉ SIMÃO
da Equipe de Articulistas

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente Urgentíssimo! Eu estava na portão do Beach Park em Fortaleza quando apareceu a Cristina Mortagua com o filhinho do Edmundo. E já encrencando. "Se você chorar, não vai pro Park." E ele: "BUÁÁÁ!". "Se gritar, não entra no aquapark." "AAAAAAA!". Não precisa nem de DNA pra provar que é filho do Edmundo. O menino é um DNA vivo. Sensacional!
E essa doação obrigatória de órgãos digna da União Soviética dos bons tempos de Stálin? Órgãos que ninguém quer: o pulmão da Nair Belo, o fígado do Marcello Alencar, o bimbo do Wando, o sistema nervoso do Edmundo e o cabelo da Elba Ramalho. E uma amiga tá com medo de que suas tatuagens virem abajur no Japão!
E a infra pra doação? Muito órgão pra pouco hospital. E já imaginou o tráfico? Abre o cara ainda vivo: "Olha, o pulmão já era, ele fuma demais, mas o coração tá legal, US$ 5.000". Já sumiu até córnea em Belo Horizonte!
E desculpe o egoísmo, mas não vou doar nada pra ninguém. Vou usar tudo até o fim. Quando eu morrer, não vai ter mais um órgão que preste. A hora que me abrirem vão dizer: "Iiihhh, FECHA!".
Não vou doar órgão algum. Muito menos o sexual. Já imaginou se tiram o meu órgão sexual e aí existe reencarnação e eu volto sem pinto? Rarará!
Mas, se meu pingolim for doado, só pediria ao transplantado que cuidasse dele com o maior carinho e principalmente respeitando-lhe as preferências. Registra no cartório as preferências do bimbo!
E a minha empregada, revoltada, gritou: "Quando eu morrer, me botem numa caixa de isopor e me mandem pra Minas". E só no Brasil pra ter fila de gente pra dizer que não. "Não, eu não quero ser doador!"
Pior, o Brasil permite exportação de órgãos. Já imaginou um cara na Alemanha recebendo um fígado made in Brazil? Agora estamos com 150 milhões de fígados à disposição. Vai dar um patezão. Rarará. Hoje só amanhã. Vai indo que eu não vou!

E-mail: simao@uol.com.br



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