São Paulo, segunda-feira, 07 de janeiro de 2002

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FILMES

TIAGO MATA MACHADO
CRÍTICO DA FOLHA

Duro de Matar 3 - A Vingança
SBT, 15h45.

(Die Hard with a Vengeance). EUA, 1995, 128 min. Direção: John Mctiernan. Com Bruce Willis, Jeremy Irons, Samuel L. Jackson. O inarredável Willis conta aqui com a ajuda de Jackson, um eterno parceiro de heróis brancos, para encontrar o vilão explosivo e misterioso interpretado por Irons. A (frenética) produção é um programa de qualidade total para filmes de ação, mas o gênero, seus heróis e suas explosões tornaram-se algo obsoletos após o atentado de 11 de setembro em Nova York.

Orca - A Baleia Assassina
Globo, 15h55.

(Orca - Killer Whale). EUA, 1977, 92min. Direção: Michael Anderson. Com Richard Harris, Charlotte Rampling, Bo Derek, Will Sampson. O caçador Harris contra a baleia Orca: uma variação barata da história de Melville, "Moby Dick". Enquanto a tal baleia vinga a morte de sua fêmea, Bo Derek exibe, como de hábito, as suas curvas. Maré baixa da programação.

Titanic
Globo, 21h55.

(Titanic). EUA, 1997. 194 min. Direção: James Cameron. Com Leonardo Di Caprio, Kate Winslet, Billy Zane, Kathy Bates. Di Caprio é o jovem que ganha passagem para o Titanic em um jogo de cartas e acaba se envolvendo com a aristocrática Winslet em alto-mar. Cameron pode não ser o "rei do mundo", como ele se imagina, mas conseguiu ao menos realizar um espetáculo hollywoodiano à moda antiga, ao estilo griffithiano. De resto, Di Caprio e Winslet seguram o filme com o magnetismo das "starlets" que ambicionam se promover a astros.

A Dama do Lotação
Bandeirantes, 22h.

Brasil, 1978, 94 min. Direção: Neville D'Almeida. Com Sônia Braga, Jorge Dória, Nuno Leal Maia, Roberto Bonfim. Braga é a sirigaita rodrigueana que, infeliz no casamento, resolve abrir as pernas para o mundo. Pornochanchada em lá maior cujo único achado é uma canção de Caetano Veloso.

Poder Absoluto
SBT, 0h30

(Absolute Power). EUA, 1997. Direção: Clint Eastwood. Com Clint Eastwood, Gene Hackman. Luther Whitney, um veterano ladrão, resolve dar seu último golpe, mas, ao entrar numa mansão para roubar jóias, se depara com um casal brigando. O marginal acaba assistindo à morte acidental da mulher. O curioso é que o homem envolvido na briga é justamente o presidente dos Estados Unidos, que tentará abafar o crime.

O Canhão de Bosfors
Bandeirantes, 0h30

(Bofor's Gun). EUA, 1968, 99 min. Direção: Jack Gold. Com Nicol Williamson, Ian Holm, Peter Vaughan. Williamson é o soldado inglês que, voltando da Segunda Guerra, confronta-se com o separatista irlandês Holm. Segundo os guias americanos, o trabalho dos atores vale uma conferida.

TV PAGA

FILME

Psicodelismo na visão de Terry Gilliam

Na América pós-atentados, há pouco espaço para filmes como "Medo e Delírio" (Telecine Premium, 23h05). Mesmo não sendo um "blockbuster" sobre terroristas, há lugar para todas as referências possíveis sobre o início dos anos 70, quando a sangrenta Guerra do Vietnã corria solta. O cinismo e a decadência do sonho americano percorrem toda adaptação do livro "Las Vegas na Cabeça", de Hunter S. Thompson, o pai do "jornalismo gonzo". Coube ao diretor Terry Gilliam explorar até o limite do insuportável sua câmera frenética que acompanha o consumo de drogas lisérgicas pelo personagem de Johnny Depp. O filme, de 1998, ficou quase 20 anos na gaveta, e mostra como os ideais de Timothy Leary ficaram um tanto no passado. (BRUNO SAITO)

AVENTURA

GNT traz segunda parte de documentário francês
Produzida pela agência francesa de notícias Capa Presse, a série "Passaporte - O Viajante Descolado" mostra regiões desconhecidas do planeta. Programado pelo GNT para as 12h, o segundo episódio é dedicado a Katmandu, no Nepal. O programa aborda a religiosidade do povo e a perigosa cordilheira do Himalaia.

CINEMA

Especial mostra vida de Reichenbach
Conhecido por seus filmes no cinema marginal dos anos 60, o diretor gaúcho Carlos Reichenbach é tema do "Retratos Brasileiros", no Canal Brasil, às 20h. As atrizes Beth Faria e Beth Goulart, e o ator Ênio Gonçalves, que trabalharam com o cineasta, dão depoimentos. Reichenbach fala de filmes como "Dois Córregos".


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