São Paulo, quinta-feira, 07 de fevereiro de 2008

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Bebida

Adega argentina traz ao Brasil tintos atraentes

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Pode-se dizer que os enólogos Hector e Pablo Durigutti têm certa experiência na vitivinicultura argentina.
Hector atuou em adegas como Banfi, Rutini e Altos Las Hormigas, onde trabalhou com o italiano Alberto Antonini, ex-Antinori, com quem assina hoje os vinhos da Renacer, outra cantina de ponta da Província de Mendoza. Pablo passou por firmas como Chandon e Catena.
Cerca de seis anos atrás, os irmãos se uniram na Durigutti Winemakers, lançando seus próprios vinhos, uma coleção de tintos atraentes, encorpados, que primam pela fruta, sustentada por uma estrutura marcante em boca.
Na ala básica do primeiro desembarque da casa no Brasil estão os Clásico, dois 2005: o Bonarda, tânico, mas com frutas vermelhas bem-combinadas com leves toques torrados (87/100, R$ 32), e o Malbec, combinando um frutado/floral intenso, com um verniz de especiaria (88/100, R$ 44).
A seguir, vem outro malbec, o Reserva 2005, um rubro robusto, com ameixas muito maduras e pinceladas de cedro dominando o paladar, amplo e persistente (90/100, R$ 85).
No topo da pirâmide, o Família Durigutti 2003, um belíssimo exemplar, rico, com boa textura envolvendo o sabor longo e complexo que une fruta intensa com traços tostados e de baunilha (92/ 100, R$ 150, todos à venda na Grand Cru tel. 0/xx/11/ 3062-6388).


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