São Paulo, domingo, 07 de março de 2010

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Crítica

John Huston destaca luta desenfreada pela riqueza

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

John Huston era capaz de tudo: do melhor, do pior e do mais mais ou menos do mundo.
Se "O Tesouro de Sierra Madre" (TCM, 15h30; livre) está na primeira categoria, ou quase isso, é em boa medida por desenvolver um tema caro a ele: o da luta desenfreada por uma riqueza, que afeta a razão e se destaca da racionalidade.
Diante do tesouro tão batalhado, se estabelece entre três homens um sistema de suspeitas, que terá como consequência o final surpreendente (mas não tão diferente de "Relíquia Macabra", do mesmo Huston).
O filme entra na celebração do Oscar pelo TCM, e o fato é que em 1948 não havia nada concorrendo que merecesse ganhar mais do que ele.
"Hamlet", de Laurence Olivier, levou melhor filme. Huston deve ter ficado feliz com os prêmios de roteiro e direção. E mais ainda com o de ator coadjuvante dado a seu pai, Walter.


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