São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2008

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Filmes

Spot - Um Cão da Pesada   SBT, 14h15. (See Spot Run). EUA/Austrália, 2001, 94 min. Direção: John Whitesell. Com David Arquette, Leslie Bibb. O encontro entre um carteiro trapalhão e um cachorro treinado pelo FBI para integrar o serviço de proteção a testemunhas é o que faz, ou deveria fazer, o humor desta comédia.

O Dia Depois de Amanhã    Globo, 15h30. (The Day After Tomorrow). EUA, 2004, 124 min. Direção: Roland Emmerich. Com Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal. Catástrofe climática atinge os Estados Unidos -e, mais especificamente, Dennis Quaid, que, apesar de todos os riscos, ruma na direção de Nova York para procurar o filho. Depois de cuidar da invasão dos EUA por aliens, Emmerich se volta às catástrofes climáticas. O desenvolvimento é vulgar, mas as cenas de catástrofe em Nova York são espetaculares. Espetaculares, sim, muito bem-feitas, também, mas curiosamente não arrastam nossa crença, não nos levam a meditar sobre os desequilíbrios climáticos.

Entrando numa Fria Maior Ainda    Globo, 21h55. (Meet the Fockers). EUA, 2004, 115 min. Direção: Jay Roach. Com Robert de Niro, Ben Stiller, Dustin Hoffman. De certa forma, essa seqüência (de "Entrando numa Fria") representa uma evolução, já que o primeiro exemplar se limitava a registrar o mal-estar do jovem namorado da filha de um pai retrógrado. Desta vez, o repressivo Jack Byrnes e mulher vão ao encontro dos Fockers, dois sobreviventes da era hippie. Uma boa idéia que Jack (De Niro), cada vez mais histriônico, ameaça arruinar a cada cena, mas ainda assim se mantém razoavelmente divertido. Inédito.

Brasília 18%     Globo, 2h15. Brasil, 2006, 102 min. Direção: Nelson Pereira dos Santos. Com Carlos Alberto Riccelli, Malu Mader, Carlos Vereza, Othon Bastos. Certamente, "Brasília 18%" tem seus defeitos e foi crucificado por eles. Por exemplo: não ser um filme analfabeto, que segue servilmente o receituário novelístico de construção de intriga e interpretação de atores. É isso o que se esperava: um novelão brasiliense. É isso que Nelson Pereira não entregou. Em vez disso, criou a bela réplica de "Rio 40 Graus", com que começou sua carreira: em vez do prazenteiro Rio, no entanto, temos a nova e árida capital impondo sua seca. No centro da intriga, é claro, um escândalo envolvendo corrupção. Inédito. (IA)

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