São Paulo, domingo, 07 de junho de 2009

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Crítica

Seriado exibe visão italiana da Máfia

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Que há filmes, há, como "El Camino de San Diego" (Cinemax, 16h15, classificação: livre), comédia do argentino Carlos Sorin em torno de um fanático por Maradona e como ele reage no momento em que sabe da internação do grande craque.
Mas também há séries, e uma particular, entre todas, é "Corleone" (MGM, 21h, classificação: 16 anos). Já está em andamento, mas não tem importância: pode-se pegar pelo meio (às 20h, o canal mostra o episódio da semana anterior) sem perder o andamento.
No original chama-se "Il Capo dei Capi", o chefe dos chefes, e tem essa particularidade: traz uma visão italiana da Máfia, mais realista do que a normalmente oferecida pelo cinema americano, mas não menos intensa. O centro é a vida de Totò Riina, que se tornaria de fato o chefe dos chefes. Ele é visto desde sua juventude e de seus feitos (brutais) como chefe local. Também é observado em sua particular arrogância e autossuficiência, atributos bons para chegar ao topo.
O nome Corleone vem da cidade, um dos centros da atividade criminal na Itália. Ali encontraremos personagens de que já ouvimos ao menos falar alguma vez, como John Gambino, Tomaso Busceta, ou os que os combateram, como Giovanni Falcone. Aliás, a série, que começa nos anos 40, segue até 1993, prisão de Totò Riina. Dizer isso, prometo, não vai arruinar a diversão.


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