São Paulo, quarta-feira, 07 de julho de 2004

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FILMES

A Maior Aventura do Ursinho Puff
SBT, 14h30.
 
(Pooh's Grand Adventure - Search for Christopher Robin). EUA, 1997. Direção: Karl Geurs. Por conta de um mal-entendido, o ursinho Puff pensa que seu amigo Christopher Robin desapareceu e mobiliza a tropa de amigos na tentativa de localizá-lo. Infantil. Até demais.

Em Busca de Confusão
Globo, 15h45.
 
(Bad Attitudes). EUA, 1991, 92 min. Direção: Alan Myerson. Com Richard Gilliland, Maryedith Burrell. Terroristas tentam seqüestrar avião. Haverá quem os atrapalhe. Na rua, a vida é melhor.

Punhos de Aço
SBT, 1h40.
  
(Any Which Way You Can). EUA, 1980, 116 min. Direção: Buddy van Horn. Com Clint Eastwood, Sondra Locke. Esta seqüência de "Doido para Brigar, Louco para Amar" reúne Clint/Philo Beddoe com seu orangotango Clyde, na época o único a fazer sombra a Sondra Locke no coração de Clint. Muitas brigas e ação considerável num filme fraco.

Intercine
Globo, 1h55.

Para quarta, o espectador pode escolher entre dois inéditos: "Instinto Animal" (1999, de Nelson McCormick, com Ron Perlman, Roxana Zal, Mark Kiely) e "Amor em Tempo de Guerra" (1997, de Thomas Michael Donnelly, com Antonhy Lapaglia, Embeth Davidtz, Manuel Castro e Silva).

Maratona da Morte
SBT, 3h45.
   
(Marathon Man). EUA, 1976, 125 min. Direção: John Schlesinger. Com Dustin Hoffman, Laurence Olivier, Roy Scheider. Em busca de seu tesouro (obtido durante a guerra), criminoso nazista move mundos e fundos em busca das informações necessárias. Hoffman e seu irmão Roy sofrerão em suas mãos. A história é bem mais complicada, claro, mas o importante é que resulta num belo "thriller". Só para São Paulo.

Culpada ou Inocente?
Globo, 3h40.
 
(In the Blink of an Eye). EUA, 1996, 90 min. Direção: Micki Dickoff. Com Mimi Rogers, Veronica Hamel. Rogers empenha-se em demonstrar a inocência de amiga que reencontra após muito tempo, cumprindo pena por crime que talvez não tenha cometido. Filme feito para TV.

Brando por ele mesmo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

De "O Último Tango em Paris" (Telecine Emotion, 23h35) sabemos que é uma história de amor, sexo e desilusão, de pós-68, de um apartamento vazio.
Mas é, sobretudo, e agora mais do que nunca, uma história de Marlon Brando. E, por conseguinte, daquela voz muito particular, reconhecível a quilômetros. E também daquelas pausas que desafiam a convenção do "timing" cinematográfico para impor não propriamente a vida, mas uma personalidade.
Pois não deixa de ser irônico nisso tudo que Brando, o maior ícone do Actors" Studio, de um estilo de interpretação baseado na compreensão do personagem, filme após filme, acabe impondo, à frente do próprio personagem, ninguém menos que... Marlon Brando. A lógica das estrelas é implacável.


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